Montezuma Sales, em mais uma obra de arte literária volta a atacar duramente a gestão Marcelo Machado, que parece viver mais na sua fazenda do Adão.

POR INCOMPETÊNCIA, CRATEÚS NÃO RECEBE RECURSOS DE EMENDAS PARLAMENTARES.
Há praticamente um ano, deputado Walter Cavalcante(PP-CE) destinou para Crateús, Emendas no valor de 1 milhão de reais. Existe um principio no Direito Administrativo que afirma que a Administração nunca faz pagamentos antecipados. Mas não tem nenhum tipo legal que diz que obra concluída fique sem receber. Dentro desse valor de 1 milhão, e dessas Emendas, está a reforma, a reconstrução da Praça João Melo Cavalcante. Aquela mesma que fica entre o Mercado, Prefeitura, Correios, INSS. A obra está praticamente concluída, e com adicionais além do projeto, e até agora, o construtor não recebeu um mísero centavo por seu trabalho já realizado.
O mesmo acontece com outros empreiteiros que fizeram a construção de calçamentos, também dentro dessas Emendas do dep. Walter Cavalcante. Mas, porque uma obra já concluída, e outra com 80% concluída, nada receberam da gestão publica municipal? A resposta é previsível, mas também irritante, debochada, e desrespeitosa. Os recursos das Emendas não foram repassadas para a Prefeitura Municipal de Crateús, que seria repassados para os construtores, simplesmente porque o ente público municipal está inadimplente( este é o sofisma para velhaco). Não regularizou as contas com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e nem com o a Previdência Social. Ninguém aceita o argumento que diz que o Prefeito Marcelo Machado quando entrou já encontrou esta divida. É preciso entender o que Serviço Público não pode sofrer descontinuidade, e que uma gestão será sempre a continuação da outra. A inabilidade, a inoperância, a incompetência o primitivismo que campeia a gestão pública em Crateús não consegue equacionar débitos que comportam parcelamentos, alongamentos do perfil da dívida, refinanciamentos. Enquanto a atual gestão fica invocando o argumento da herança maldita, e nada faz para sair dessa inoperância financeira, nenhum recurso novo entrará nos cofres da municipalidade. O que limitará a gestão do Sr Marcelo Machado a correr atrás de mosquito Aedes aegypti.
É uma situação elementar, de resolução imediata, que deveria ter sido a prioridade número 1 da nova gestão. E não foi, e não é. A obra da Praça João Melo Cavalcante, não foi paralisada por conta do empenho do construtor que as suas expensas toca a obra até o fim. Prefeito Marcelo Machado precisa ultrapassar a porteira da sua fazenda, no Adão.