quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Direto da Redação do Blog Professor Tim condenando a destruição e a descaracterização do patrimônio histórico de Nova Russas!

Direto da Redação: modernização comercial e o patrimônio histórico!
Sem uma Lei municipal de proteção ao patrimônio material da região central, ou qualquer tipo de ação do prefeito Rafael e de prefeitos anteriores por meio de uma Lei ou Mensagem do Poder Executivo,  no sentido da conservação e da preservação do histórico patrimônio arquitetônico e urbanístico de nossa cidade, faz com que boa parte dele tenha sido transformado pelo capitalismo comercial emergente.
Como não existe uma lei específica de proteção do patrimônio material e histórico, na "vacatio legis", nada impede que os proprietários ou comerciantes que tenham comprados tais prédios, mexan na forma e na estrutura (externa/interna) de edifícios e de prédios históricos. 
As reformas estruturais globais feitas nos prédios comerciais do Mercantil da Terezinha (um dos grandes complexos comerciais do setor mercantil e mercadista) e na Casa São SebastiãoA imagem pode conter: uma ou mais pessoas, motocicleta e atividades ao ar livre -Sebastião do 10- (esquina das ruas Bartolomeu Araújo/Alípio Gomes), destacando-se a verticalização e a mudança na fachada e no aspecto arquitetônico, fundamentais para a modernização e os avanços de tais grupos comerciais, vão nesse sentido.
Não é a primeira alteração e nem será a última reforma estrutural no nosso patrimônio histórico e material da região do centro antigo ou tradicional, que nasceu no Século XX -quase ao mesmo da nossa emancipação. 
Num passado bem recente, o Supermercado Cacimba Nova, para construir sua sede moderna, destruir alguns prédios antigos comprados do espólio da família Evangelista -como o prédio onde fica o 1º cinema, em frente à Praça da Estação.
O empresário competente e amigo Paulo Magalhães, mesmo não sendo de Nova Russas, pensa diferente a respeito da preservação e da conservação do patrimônio histórico. 
Mesmo hoje dono de um prédio comercial (construído em 1937)A imagem pode conter: atividades ao ar livre, comprado do também comerciante João Arraes, não mexeu na fachada e nem na forma histórica do referido prédio quase secular -o que merece os parabéns por tal iniciativa.
É preciso que outros comerciantes, e também moradores do centro, repitam atitudes individuais como essa na preservação do nosso patrimônio material e histórico, mesmo que o Poder Público ainda não tenha feito nada no sentido de impedir a destruição do nosso rico patrimônio arquitetônico: gótico, neoclássico, pré-moderno e modernista.
Que se faça uma campanha local na midia, na Câmara, na Prefeitura, na CDL para que se conserve para sempre o nosso patrimônio histórico. Sendo essencial repetir: um povo sem história e sem passado não tem futuro e nem presente,condenado a repetir os mesmos erros de sempre.
Que venha uma campanha SOS pelo nosso patrimônio histórico!
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Direto da Redação: Professor Tim é cientista político e blogueiro.

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