segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Dissertação teológica sobre a construção cultural e histórica de Deus.

Dissertação teológica sobre a construção cultural e histórica de Deus pela Humanidade!
Foi Gyorgy Lukács, marxista húngaro do revisionismo, em seu "História e Consciência de Classe", o 1º a formular uma tese humana e imanente de Deus. Disse que os homens criaram Deus (Monoteísta) e depois perderam o poder e se alienaram sob a força do Todo Poderoso celestial.
Segundo alguns historiadores, a antropogênese do Deus começou em Israel para teologizar uma sociedade patriarcal e profética eleita, cujo povo eleito seriam os HebreusResultado de imagem para fotos e imagens dos hebreus com deus -raça superior escolhida pelo Criador para governar a Terra, sendo que hoje os Norte-Americano assumem hoje a vanguarda de superioridade.
Colocaram para Deus e na metafísica transcendente, o Criador do Céu e da Terra, a partir de um estudo biológico, de se eleger um povo superior na parte intelectual e moral, para dominar todos os povos da Terra pela crença de que há seres humanos inferiores e superiores.
Antes de Karl Marx e do materialismo histórico e do materialismo dialético, saindo um pouco do exclusivismo dos povos eleitos, a crença era de que Deus faz e fez a histórica dos homens, sendo quem ficou rico foi pelo trabalho e pela empresa abençoada por Deus e não pela exploração do proletariado.
As próprias elites empresariais e dos bancos, querendo, na construção cultural do Deus vingativo, tentaram dizer que o Divino era o responsável pelas tragédias naturais (terremotos, secas, furacões) e as milhares de mortes de pessoas mais simples, para não serem culpados pelos fenômenos da própria Terra.
A burguesia e os ricos usaram Deus para perpetuar um modelo político centralizador, seja monárquico ou republicano. O Rei absoluto ou o presidente de pleno poderes nas medidas provisórias e com congresso fraco, é uma concretização do pensamento absolutista de Deus ligado na Terra: "Um só Deus, um só Rei, um só Presidente".
A construção e a origem das religiões monoteístas (crença num só Deus) também segue o padrão da construção cultural e histórica. Uma construção cultural e histórica de dominação, ou seja, as elites e os dominadores como profetas, membros do clero e autoridades religiosas representantes de Deus na Terra, visando manipular os mais pobres e vender a fé divina em troca de muito dinheiro e prosperidade.
Tais líderes religiosos também ajudar a garantir a sociedade desigual e de domínio do capital. Em nome da Bíblia, verdade revelada por Deus, comandam as religiões monoteístas e justificam a fome, a miséria, a desigualdade social como provações e castigos de Deus e do Céu para os pecadores.
E o pecado, ou pecados do corpo e da alma, como justificativa teológica de punição, são punidos exemplarmente como vontade do Criador. Religiosos impõem uma moral casta e puritana, punindo com força quem pecar e dando publicidade a uma forte frase teológica: "Salário do pecado é a morte".
Outras justificativas teológicas de Deus estão no uso do santo nome de Deus para dominar outros povos, impor preconceitos de raça ou de gênero, estabelecer patriarcados conservadores, eternizar o domínio do capital econômico e financeiro dos ricos contra os pobres.
No Padre Nosso, reza principal da Igreja Católica, tem um trecho que resume tudo isso:
"Sentado à Direita de Deus Pai Todo Poderoso".
Aqui finalizo a dissertação da construção cultural e humana de Deus"
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro!

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