domingo, 12 de novembro de 2017

1º Aulão de Economia e de Macroeconomia para Jair Bolsonaro, candidato de Ultra/Extrema Direita à Presidência da República.

1º aulão de economia e de macroeconomia para Jair Bolsonaro!
A ideia do 1º aulão de economia/macroeconomia básica para o deputado federal e pré-candidato a Presidente da República (PEN, vulgo Patriotas), Jair Bolsonaro, é porque é o mais fraco assuntos econômicos dos presidenciáveis. Jair Bolsonaro é tão fraco em economia que não sabe a diferença entre um superávit primário e paridade cambial.
Como é oficial reformado do Exército e militar nacionalista de Extrema Direita, o forte de Jair BolsonaroResultado de imagem para fotos e imagens de jair bolsonaro com uma pistola na cinta são estratégias militares de como disputar uma venha guerra. Economia nunca foi o forte dele, e seria muito ruim para ele (presidenciável) não saber nada de aspectos econômicos e macroeconômicos da falida economia brasileira situada na periferia do pacto colonial dependente.
Por pacto colonial, embora seja um defensor do nacionalismo econômico, explico para o Bolsonaro que é o mesmo do Brasil não ter indústrias de base (ou de produtos de bens duráveis), sendo um um país que exporta apenas "commodities agropecuários" (matérias primas sem valor agregado: soja in natura, carne na arroba, frutas enxertadas), vendidas quase de graça.
#Os principais exportadores são os empresários laranjas/testas de ferro de poderosas multinacionais (Monsanto das sementes transgênicas, Bayer dos venenos ou agrotóxicos, Massey Fergusson dos tratores), tipo Blairo Maggi, que ficam com um pouco dos lucros e o resto do dinheiro das "commodities" vai para os cofres das poderosas multinacionais#.
Se é bom para a questão do PIB e da situação da nossa balança comercial, para o povo não presta para nada. Pois o agronegócio produz apenas para exportação e não produz quase nada de produtos primários/básicos (arroz, feijão, frutas tropicais) para alimentar o povo brasileiro, que fica passando fome por causa da carestia dos alimentos.
Se são donas dos latifúndios e das capitanias hereditárias de terras no Brasil, as multinacionais também controlam os bancos. Os bancos, sejam nos governos de direita ou de esquerda, sempre com lucros fabulosos. Faturamento do Santander, do Bradesco, do Itaú, entre outros, são fabulosos e fazem concentrar a riqueza em nosso país.
Em outras palavras, os bancos são responsáveis pelos juros mais altos do mundo (taxa selic), pelo maior "spread" (diferença entre os juros que se paga na poupança e dos juros dos cartões de crédito), pela financeirização de transformar tudo em dinheiro. 
Resumindo-se na expressão capital rentista e financeiro da jogatina do capital financeiro internacional dominado pelo dólar e pelo euro.
Quando isso acontece, não tem economia real. Não tem investimentos e empréstimos para as indústrias e empresas, para a agricultura básica ou familiar, para construir obras estruturantes (portos, rodovias, aeroportos etc.), para desenvolver os setores estratégicos. Estagnando a economia por uma macroeconomia financeira e financista.
É a morte da economia real e do emprego. Resultando no desemprego estrutural absoluto. Milhões de pessoas sem empregos e sem qualquer chance de sobrevivência por causa da economia/macroeconomia financista da paridade cambial, do superávit nominal, da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), dos roubos dos bancos e das multinacionais.
Financeirização piorada quando o próprio governo Temer apoia o "swap cambial" (super-valorizando o câmbio do dólar), elevando o déficit e o valor das dívidas (interna/externa). 
Tirando dinheiro dinheiro dos pobres e da classe média visando aumentar ainda mais o patrimônio dos bancos e agiotas nacionais e internacionais.
Para piorar mais. 
<O governo Temer deu quase 1 trilhão de dólares para várias multinacionais por meio do BNDES e do tesouro nacional: Claro, Coca Cola, Siemens, Bayern,  Monsanto, IBM e Nokia, Nestlé, Consul, grandes montadoras/fábricas de automóveis (FIAT, Wolkswagem, General Motors), além de bancos dos EUA e da Europa>.
Com essa dinheirama toda de graça, as multinacionais aumentam a participação no mercado interno e quebram a economia nacional. Pequenas e médias brasileiras são obrigadas a se venderem para os conglomerados e trustes multinacionais. Aumentando ainda mais a desnacionalização e o desmonte do nosso parque industrial e da nossa economia.
Razão para dizer. Quase todos os produtos que consumimos são das multinacionais. Os principais alimentos, os carros e motos e suas peças, os tratores e insumos da agropecuária, televisões e geladeiras da Consul, os computadores da IBM, os celulares digitais da Nokia. Até mesmo no futebol que manda no futebol brasileiro são os empresários do Barcelona e do Real Madrid.
O que é mais sério. 
Tudo que elas produzem aqui é feito de minerais (nióbio, cobre, alumínio) roubado do Brasil. Levam todos os nossos minerais e ninguém diz nada. Continuamos um povo covarde diante de nações imperialistas e de multinacionais poderosas que nos roubam todos os dias.
517 anos depois, o Brasil continua uma colônia dependente. Um colônia agroexportadora miserável das grandes potências de produtos de alto valor agregado. Um país com complexo de vira lata. Eternamente chamado de o paraíso das multinacionais e do capital financeiro internacional -vulgo perdas internacionais do ex governador Brizola.
Espera-se que Jair Bolsonaro tenha aprendido alguma coisa.
Para fazer do Brasil uma nação econômica.
Já que ele se diz um militar nacionalista!
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Autor do aulão: Professor Tim é cientista político e blogueiro.

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