O assunto político do momento é a eleição da Presidência do Diretório Nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), em que o governador de São Paulo -Geraldo Alckmin- é candidato único e deve ser eleito presidente da sigla tucana por unanimidade, no próximo dia 10 de dezembro.
Vencer a eleição tucana interna no PSDB, após desistência de Tasso e de Marconi Perilo, é fácil para o governador Geraldo Alckmin.
Agora Alckmin conquistar a Presidência da República, impondo sua candidatura, é uma tarefa quase impossível pelo fato Alckmin não ter carisma, não ter popularidade e seu governo ser acusado de vários casos de corrupção.
Agora Alckmin conquistar a Presidência da República, impondo sua candidatura, é uma tarefa quase impossível pelo fato Alckmin não ter carisma, não ter popularidade e seu governo ser acusado de vários casos de corrupção.
Um motivo fortíssimo para Alckmin
não ser eleito presidente é a 'Síndrome de rejeição dos paulistas nas eleições presidenciais'. Quando digo paulistas, falo apenas dos políticos nascidos no território do estado de São Paulo, com registro de nascimento e todos os documentos afirmando isso.
não ser eleito presidente é a 'Síndrome de rejeição dos paulistas nas eleições presidenciais'. Quando digo paulistas, falo apenas dos políticos nascidos no território do estado de São Paulo, com registro de nascimento e todos os documentos afirmando isso.
Isso vem desde a década 1950 do Século XX. Ademar de Barros (aquele do rouba, mas faz) tentou várias vezes conquistar a Presidência, mas fracassou. Paulo Maluf, ex governador de São Paulo durante a ditadura militar, perdeu no colégio eleitoral e na eleição direta de 1989.
Ulysses Guimarães não passou de 2% e o ex governador Quércia, mesmo com a máquina partidária forte do PMDB, chegou aos 3%. Mário Covas, antecessor de Alckmin, só atingiu 7% do eleitorado brasileiro -candidatura mais forte entre os paulistas, antes de Ciro Gomes.
Pois é. Ciro Gomes, paulista de Pindamonhagaba, é outro que tem a síndrome da rejeição dos paulistas, tentando, em duas eleições presidenciais, mas sem sucesso. Vai tentar novamente, em 2018, pelo PDT, mas poderá ter o mesmo fracasso das vezes anteriores.
Exemplos que provam que Alckmin será outro paulista sem sucesso na sucessão presidencial, pelo da rejeição dos brasileiros a São Paulo e sua brutal concentração de renda e de riqueza -causadora das desigualdades regionais.
Melhor o Alckmin ser o vice do mineiro Aécio Neves.
Os mineiros são melhores de voto do que os paulistas!
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Autor do ensaio: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
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