terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Artigo do Blog Professor Tim sobre o conflito dialético entre Pulsão da Vida versus Pulsão da Morte no conflito existencial humano.

Pulsão da vida versus pulsão da morte no sentido da existência humana!
Um dos primeiros a falar/escrever sobre pulsão da morte versus pulsão da vida, e no sentido filosófico existencialista, foi o filósofo alemão Schopenhauer. 
Fez isso no seu clássico filosófico, "Metafísica do Amor, Metafísica da morte" -resumo literário de que as criações da vida e as destruições se tornam relações dialéticas no conflito existencial.
#O Papa da Psicanálise, Sigmund Freud, fez do conflito entre a pulsão da morte ("todestrieb", em alemão) e a pulsão da vida ("antrieb des leben"), ou Eros (vida) e Tanatos (morte), um dos temas mais debatidos e dos mais populares na dinâmica da PsicanáliseResultado de imagem para fotos e imagens da pulsão da morte e pulsão da vida#.
Até no ato de se alimentar, de comer alimentos, que é um instinto básico da preservação da vida, tem esse conflito de pulsão da vida (Eros) versus Pulsão da morte (Tanatos)Resultado de imagem para fotos e imagens de eros e tanatos.
Pelo simples fato de que, para comer, você precisa mastigar até destruir o alimento animal (boi, carneiro, galinha) ou o alimento vegetal: frutas, verduras etc.
Na própria sexualidade que gera filhos, na guerra entre os milhões de espermatozóides para fecundar o óvulo feminino, existe aí essa guerra conflituosa entre vida e morte. Milhões de espermatozoides são mortos para apenas um esperma fecundar na ovulação feminina.
Assim é nas demais relações. A produção gráfica do papel e as padarias nascem da destruição de milhares de árvores, bem como os milhares de peixes mortos para que sejam construídas hidrelétricas e outros empreendimentos humanos. A construção de uma usina nuclear mata várias espécies animais e vegetais ao seu redor.
Assim é também no meio animal. A minhoca morre para fisgar com força o peixe no anzol, o pássaro João de Barro usa a pulsão da morte sobre e conta a fêmea que não lhe deu um sucessor e ainda o traiu, milhares de frangos de granja morrem para alguns sobreviverem.
Isso se explica muito bem em algumas teses ideológicas e biológicas de que o progresso vital só se atinge na pulsão das mortes coletivas, ou seja, para ter um mundo melhor e progressista, é preciso que milhões morram -como assim fez o regime nazista de Hitler.
Sempre sempre assim a existência humana: pulsão da morte sobre a pulsão da vida.
Ou seja: é preciso matar para continuar vivendo na Terra!
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro!

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