terça-feira, 17 de abril de 2018

Autor da tese: Professor Tim é cientista político e blogueiro!

A tese política él: 2 anos de um "impeachment" ou golpe contra Dilma Roussef?
Entre o dilema do golpe parlamentar midiático e o "Impechment", a Câmara dos Deputados aprovou no dia [17 de abril] de 2016, por 342 votos favoráveis, o impedimento constitucional e legislativo da então Presidenta da República, Dilma Vana Roussef (PT) -sob o crime de responsabilidade fiscal.
Dois anos depois, continua o debate se houve um golpe parlamentar ou um "impeachment" do Poder Legislativo contra a presidente constitucional e eleita pelo voto popular, Dilma Roussef. Para os petistas e aliados de Dilma e de Lula, houve um golpe contra Dilma.
No meio do 'fogo cruzado' e do debate quente entre golpe e "impechment", vou tentar tirar as dúvidas.
A tese de "impeachment" tem um certo sentido. Houve a abertura de um processo de "impeachment" contra Dilma, garantindo-se a ele a ampla defesa do crime de responsabilidade a ele imputado, ele foi ouvida e o Congresso Nacional, primeiramente na Câmara e depois no Senado, foi aprovado o dito "Impeachment".
A tese de golpeA imagem pode conter: uma ou mais pessoas, multidão e texto, para os petistas e a Esquerda aliada de Dilma, seria porque Dilma não teria cometido crime algum. Os golpistas ligados a Temer agiram contra a Constituição, 'impitimando' uma presidenta honesta e que não teria cometido algum de responsabilidade alguma contra a União e a ética na política.
O que houve mesmo foram erros políticos graves da presidenta Dilma. Feminista lésbica autoritária, Dilma não negociou com o Congresso na derrubada do processo de "Impeachment". 
Se ela tivesse usado as ferramentas que a Presidência da República dispõe para garantir maioria no Congresso, teria evitado seu impedimento.
Fez apenas o que sua cabeça autoritária queria.
Preferiu desafiar e brigar com o Congresso Nacional. Não dialogava com as bancadas, não chamou os deputados e senadores para uma conversa mais próxima, não liberou as emendas e os recursos que os congressistas precisavam para suas bases eleitorais.
O que Dilma fez para piorar a situação. Todos os dias lotava o Palácio do Planalto de entidades, de centrais sindicais de e movimentos sociais diversos (CUT, MST, UNE, Movimento LGBTT), com pouca força no Congresso Nacional, para insultar congressistas e os partidários do Impeachment. Ação que radicalizou e deixou isolada Dilma dentro e fora do Congresso Nacional, facilitando a sua saída da Presidência.
Mais. Dilma não fez um governo diferente do PSDB, até o vice era do PMDB (hoje MDB). Presidente sem carisma, Dilma aprovou um choque ortodoxo na economia, tirou alguns direitos sociais, não fez as reformas sociais exigidas pelos setores mais pobres.
Entendo que houve "impeachment" e golpe no caso da saída de Dilma do Palácio do Planalto.
Mas quase tudo por culpa dela".
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Autor da tese: Professor Tim é cientista político e blogueiro!

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