Não sou e num fui defensor de uma causa única para as violências entre os seres humanos. Até porque não há uma única causa para os vários tipos de violência: sociais, econômicas, comportamentais, étnicas, políticas, ideológicas, religiosas etc. etc. e tal...e tal...
Mas para a questão das violências humanas em espaços fechados, acrescento uma. Que é a violência causada pelo eterno retorno do imaginário da guerra uterina entre espermatozóides. Aquilo que milhões de espermatozoides lutam para fecundar o óvulo e apenas um consegue.
Os espaços fechados podem ser muitos: estádios de futebol, casas, boates, arenas teatrais, escolas e universidades, presídios e cadeias públicas, entre outros.
Locais fechados em que são parecidos e fechados como o útero feminino.
Espaços em que acontecem as maiores violências. Produzidas pelo imaginário humano de lembrar sempre da guerra entre espermatozoides logo após a gravidez até o nascimento. Traz à mente que a guerra é a que gera o parto que gera o nascimento e a mudança.
Paradigma imaginário de tal quadro de violência nos espaços fechados.
Isso não quer dizer que não aconteçam violências nos espaços públicos. Não é isso! Ocorre violências nas ruas, mas começam muitas vezes no trânsito. Dentro de carros fechados, lembrando um útero volante e veloz.
Guerra uterina dos espermatozoides não vai acabar nunca. Sempre, sempre nos ambientes fechados.
Humanos matando por matar no imaginário da guerra uterina.
Guerra uterina fechada que nunca terá fim!
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
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