sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Artigo-tese do Blog Professor Tim sobre Deus e os presidenciáveis do 2º turno: Bolsonaro versus Haddad.

Deus, o Decálogo e a Teologia da Escatologia no monoteísmo ideológico de Bolsonaro e de Haddad!
Deus está no centro dos debates e na visão ideológica monoteísta dos dois principais candidatos à Presidência no 2º turno da eleição presidencial: Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad -PT. 
Bolsonaro e Haddad, embora com visões divergentes sobre o próprio Deus, inspiram-se no Todo Poderoso em suas campanhas políticas e eleitorais.
Ressalvo: mais Jair BolsonaroResultado de imagem para fotos e imagens de bolsonaro e o deus acima de todos do que Fernando Haddad.
O Deus monoteísta de BolsonaroImagem relacionadaé o que está no Céu escondido entre as estrelas e as nuvens celestiais ao lado de Cristo e da Santíssima Trindade. É o que diz seu "slogan":
Militar conservador e católico, Bolsonaro disse que estava a serviço da fé em Deus para mudar o Brasil. Uniu-se a católicos e evangélicos conservadores para defender a sagrada família nuclear inspirada e criada por Deus: formada pelo pai, pela mãe e pelos filhos. Diferente da família LGBTT defendida por certas tendências do PT e eleitores de Haddad: que pode ter dois pais ou duas mães no mesmo lar.
É a visão familiar Bolsonariana da família sagrada do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Aquilo familiar do filho honrar pai e mãe, que está no Decálogo (10 Mandamentos da Lei de Deus) e defendido por Bolsonaro
Que se junta a outro mandamento do Decálogo (não roubar), usado pelo "MITO" para criticar a corrupção institucional em que os petistas (notadamente Lula) foram acusados nos processos do Petrolão, vulgo Lava Jato.
Resumo da Escatologia de Bolsonaro: mais cristão, menos pecador, mais próximo de Deus do que de Haddad, merecendo ser abençoado pelo Todo Poderoso para ganhar a Presidência
Até mesmo para descumprir um dos 10 mandamentos: não matar. Bolsonaro defende esquadrões da morte para matar presos comuns e outros párias sociais.
Diferente de Haddad. Candidato do PT e da Esquerda, Haddad quer mais um Deus imanente, não abstrato. Deus de carne e osso, em que ele mesmo possa personificar na Terra, como fez Lula. Um Deus petista para estabelecer o paraíso terrestre pela distribuição de renda, por uma democracia popular, pelo secularismo e pela Teologia da Libertação -visão progressista católica que quer um Deus fazendo revoluções sociais contra o capitalismo.
Do ponto de vista da teologia ética (dogmática moral divina), Haddad e Bolsonaro pensam igual. Cada um quer ser o mais honesto, o mais sério, o mais ético, o menos corrupto. Defensores do pensamento de quem rouba ou corrompe os recursos dos pobres não vai para o céu. Condenado às trevas e ao inferno.
Pelo menos na ética comportamental estão pensando igual ao Deus metafísico.
Mas pensando diferente na questão do 8º mandamento: "Não levantar falso testemunho". Haddad está acusando Bolsonaro, após denúncia do Jornal Folha de São Paulo, de que ele teria montado um esquemão no "Whatsapp" para plantar "fake news" (notícias falsas) com o objetivo de denegrir sua honra e sua imagem nas redes sociais.
Falsos testemunhos à parte, Deus também os diferenciam na questão dos seus monoteísmos ideológicos. Bolsonaro é defensor do monoteísmo capitalista do estado mínimo e do neoliberalismo privatizante excludente, enquanto Haddad é monoteísta socialista do Estado máximo estatizante com suas burocracias aparelhadas etc.
Haddad sonha com uma virada espetacular do Deus do Impossível para chegar ao Palácio do Planalto.
Já Bolsonaro acredita que sua vitória é um bênção de Deus!
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Autor do artigo-tese: Professor Tim é cientista político e blogueiro!

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