Estou afirmando com convicção porque ouvi as duas entrevistas nas duas rádios. Afirmação típica do jornalismo comparado sobre a entrevista da Promotora Lívia.
Entrevista da Drª. Lívia, Promotora de Justiça na 2 Vara Criminal, no Jornal da 104 (Denes Lima/Edilson Paiva), falando sobre o evento Rede Mulher, não foi nada boa. Foi mais uma entrevista bajulatória e sem a dialética questionadora da atividade jornalística.
Muito diferente da entrevista dela ao Jornal Seara (Sr. Luís Augusto/Zilanda Pontes). Entrevista da Dr. Lívia
foi bem melhor. Luís Augusto foi bem mais questionador e melhor entrevistador (mais conhecimentos) do que a dupla de apresentadores do Jornal da 104.E a entrevistada, Drª. Lívia, falou melhor no Jornal Seara do que no Jornal da 104
Ela foi objetiva, falou bem e mostrou sabedoria jurídica na entrevista do Jornal da Seara.
Começou logo explicando o que é o Programa Rede Mulher: União/integração de instituições da Justiça (Ministério Público, Poder Judiciário), das Polícias (Civil/Militar), do governo municipal (Creas/Crass) para prevenir ações e violências domésticas e familiares contra as mulheres.Cujo diploma legal maior é a Lei Maria da Penha, que protege as mulheres (seres vulneráveis) contra a violência masculina e de gênero, a quem sobre tal legislação, respondeu a vários questionamentos de Luís Augusto e dos ouvintes sobre o fato:
Medidas protetivas, tipos penais de punição aos homens violentos. Sobre as medidas protetivas, informou que a principal é a que trata do afastamento do ofensor da ofendida, impedindo que ele se aproxime dela ou mantenha qualquer tipo de contato (telefônico).
Num determinado momento, Luís Augusto questionou se a mulher violenta também poderia ser incluída como ré na Lei Maria da Penha ou punida de alguma, no que a Livia respondeu: sim, pelo Código Penal, dependendo do tipo de agressão sofrida.Mas não pela Maria da Penha, que é uma Lei apenas para proteção da mulher vítima de violência.
Drª. Lívia finalizou a entrevista convidando os ouvintes e o povo de Nova Russas para o 3º Encontro
sobre a Rede de Proteção à Mulher contra a violência doméstica e familiar, no próximo dia 25.Entrevista da Drª. Lívia no Jornal Seara foi Nota 10!Uma pergunta questionadora de Luís Augusto..Dr. Lívia, a senhora responda, por favor: As mulheres tem medo de denunciar os homens agressores, até mesmo no sentido de pedir medidas protetivas, numa violência que começa e depois vai aumentando até o feminicídio, vocâ acha que a mulheres ao levar uns tabefes deve apenas botar 'panos quentes' ou denunciar às autoridades competentes?
Prevenir a violência doméstica...É o que propõe a Drª. Lívia com sua Rede de Proteção à Mulher. Drª. Lívia disse que não processar ninguém, não quer botar pais de família na cadeia, não quer separar as famílias, apenas prevenir casos de violência doméstica e familiar -que já diminuíram bastante.
Isso mesmo, Drª. Lívia!
Mortes das protegidas...Várias mulheres foram assassinadas por seus maridos violentos, mesmo sob proteção de medidas protetivas. Luís Augusto citou um caso, mas já ocorreram vários casos.
Quase sempre no Cidade Alerta e no Brasil Urgente falam disso.
Perguntar não ofende...
Se a Lei Maria da Penha vale para apenas um sexo (feminino), não seria inconstitucional?
Dois erros primários...
Do Luís Augusto: chamar a Promotora de Lívia Andrade e de senhora. Ainda bem que ele não perguntou nada sobre temas evangélicos.Túnel do tempo...
Sujeito lembrando que, em 1970, um soldado deu uma 'pisa conversada' na sua esposa e depois ela foi fazer sexo com ele.Que fim levou o Major Evandro, que nunca mais ligou para o Jornal Seara?É o novo...
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Colunista: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
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