Se Júnior Mano não vencer a eleição para a Mesa Diretora da Câmara, mostrará que não é tão forte politicamente e pode não vencer a disputa pela Prefeitura de Nova Russas em 2020!
Lógico que a eleição de Júnior Mano para deputado federal o transformou num fenômeno de votos no Ceará e no maior líder político da história de Nova Russas, pelo fato der o nosso 1º federal.
Isso foi ótimo, mas ainda não ó suficiente para ele ser o principal líder e chefe da política de Nova Russas. Um dado: tirou 6.023 votos, que foi muito boa, mas ele espera até 8.000 votos.
Júnior Mano precisa se consolidar politicamente como uma liderança política forte em Nova Russas. E a eleição da futura Mesa Diretora da Câmara [10 de dezembro] é um teste decisivo para medir sua força política em nosso município.
Até porque a futura eleição para a Presidência da Câmara não será uma eleição qualquer. O futuro Presidente daquela Casa de Leis vai substituir Júnior Mano na vice -já que ele não será mais o nosso vice prefeito, por conta da questão fundamental de assumir [1º de janeiro] o cargo de deputado federal -fato inédito e fantástico na história de nosso município.
Daí que deve se engajar na eleição mais importante da história da Câmara. Seu bloco político e legislativo, formado por 5 vereadores (Antonio Carlos, Toinha do Capitão, Hudson Guilherme, Pedro Lira e Paulinho Talegal)
, não tem número para eleger o Chefe do Poder Legislativo.
, não tem número para eleger o Chefe do Poder Legislativo.
Dos cinco vereadores, apenas Paulinho Talegal tem uma boa articulação com os vereadores governistas. Pode ser um nome muito forte. Só Talegal teria condições de vencer uma eleição presidencial pelo bloco de JM.
Mas para isso acontecer, tem buscar vereadores do lado dos Pedrosa.
Fundamental que a articulação de Júnior Mano, do deputado Jeová e de seus gurus políticos consigam a adesão de dois vereadores da base do governo Rafael.
Reside aí o problema político de Júnior Mano. Ele faz a política do ter lado. Não busca ampliar. Somar novas parcerias políticas. Prefere mais subtrair do que somar.
Ortodoxo. Fechado num determinado bloco ou grupo político na questão de ter lado ou coerência política determinante. Visão de ficar com os mesmos de sempre, perdendo ou ganhando.
Por causa do fechamento político, algumas lideranças locais se queixam do desprezo político de Júnior Mano.
Isso funciona em algumas eleições.
Mas não na eleição da Câmara ou na eleição municipal de prefeito -que é muito mais difícil.
Governo Rafael tem 8 vereadores na sua base aliada. Júnior Mano tem que trazer dois vereadores do lado de lá. Não apenas trazer. Mas garantir a um deles que poderia ser ele o futuro Presidente. Isso de prometer mundos e fundos até mesmo a adversários faz parte do jogo político. Ruim é perder eleições. Não é nada bom.
Sem a promessa de ganhar a eleição, dois vereadores podem até vir. Mas tem se que oferecer tudo eles. Não precisa falar direto. Todos sabem do que estou falando.
Do blocão de 8 do governo, especulo que dois ou 3 vereadores poderiam aderir ao bloco político de JM na eleição da Câmara, mas ele tem que ser mais flexível, mais habilidoso politicamente. Com um diálogo aberto e verdadeiro, poderiam dois deles, até mesmo os três, se juntarem ao bloco unido liderado por Júnior Mano.
Vencer a eleição da Mesa é importante para Júnior manter o vice prefeito aliado e se fortalecer para a disputa da Prefeitura, daqui a dois anos.
Se não ganhar, pode ser derrotado na disputa de 2020!
Não pode fazer política com zanga e radicalismo.
Pois a política não tem coração!
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
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