quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

1º Tratado de Historicidade Teológica sobre o uso de Deus como dominação de classe!

1º Tratado de historicidade Teológica sobre sobre a dominação instrumental, ideológica e política de Deus ou dos deuses!
Muitos não acreditam que o Deuses ou os vários deuses cultuado/adorados pela Humanidade moram no Céu ou no espaço sideral. Até pode ser Deus (monoteísta do Cristianismo) um pensamento abstrato-metafísico celestial/espacial, mas sua construção é humana na Terra.
É o que venho refletir no 1º Tratado de Historicidade Teológica.
Para começar. Há várias teorias de filófosos/físicos/psicanalistas marxistas/existencialistas de estabelecer uma conexão entre a criação de Deus ou deuses como uma forma de dominação de determinadas classes sociais sobre outras. 
Assim ocorreu no caso da criação dos principais deuses hinduístas pelas castas dominantes. Brahma e Vishnu, nascido da cabeça dos Brâmanes (sacerdotes letrados), são usados como recurso ideológico e teológico para escravizar os Dhalits -ou párias indianos nascidos do suvaco deles.
Mais ou menos na mesma época do nascimento dos deuses da Índia, em Israel, com o objetivo de unificar as tribos e manter uma monarquia divina do Rei Davi, os hebreus considerados como povo eleito de uma divindade abstrata celestial, criaram o Deus Onipotente, Onisciente e Onividente -adorado até hoje pelos cristãos católicos e evangélicos.
Um Deus que tudo vê, que tudo pode, que tudo sabe.
Um Deus perfeito no controle de tudoResultado de imagem para foto e imagem de Deus.
Nâo apenas os hebreus ricos como povo eleito, mas os ricos dominadores das religiões dominantes e do poder político monárquico, como aconteceu durante a Idade Média. As elites da Europa, da América e de outros continentes usaram o divino divino dos reis para ficarem donos do poder e do dinheiro.
Fizeram isso com ajuda dos cruzados militares e das religiões de dominação e de conformação. Os pastores evangélicos e os padres católicos sempre falam que são pastores de rebanhos de ovelhas -animais sempre conformados e que nunca se revoltam.
Ovelhas religiosas, como são os pobres religiosos, que aceitam o fatalismo da pobreza em achar que o sofrimento deles é porque Deus quer e assim determinou. Determinismo teológico de criar uma teologia que possa alienar os mais pobres da riqueza e dos bens materiais. Pensando apenas na vida eterna transcendental.
Repetindo o mantra da religiosidade proletária que é "um camelo passar num buraco de agulha do que um rico avarento entrar no Reino dos Céus". Uma filosofia teológica sempre repetida pelo proletariado religioso sobre a primazia deles de levarem uma vida de sofrimento na Terra para ganharem o galardão celestial.
É o que Nietzsche chamou Deus fraco do Cristianismo para perpetuar a pobreza material e moral na Terra em torno dos instintos mais primitivos. E que Karl Marx em seu materialismo histórico, diferente um pouco de Nietzsche, chamou de o ópio do povão mais lascado.
Hà um uso sistemático de Deus para a manutenção do sistema social de exploração e dominação. A burguesia, com seus sacerdotes, jogam para o Deus abstrato a solução dos problemas como falta de chuva, fome e miséria, desemprego estrutural, epidemias e doenças diversas.
Chamados isso tudo de flagelos de Deus.
E as pessoas mais simples repetindo séculos após séculos:
Aconteceu assim porque Deus quis!
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro!

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