terça-feira, 25 de junho de 2019

Crônica da Semana sobre a ditadura militar e militarista implantada pelo Presidente Bolsonaro!

Crônica da Semana: o eleitorado brasileiro não elegeu Bolsonaro para ele ser um ditador militar e militarizar o Brasil!
Há cerca de 6 meses na Presidência da República, o Presidente Jair Messias Bolsonaro (PSL) venceu a eleição presidencial com 57 milhões de votos e 55% dos votos válidos, derrotando e então candidato do PT e do Lulismo na disputa presidencial: professor Fernando Haddad.
  • O fato de ter vencido a eleição presidencial não quer 

  • dizer que o projeto político-ideológico da 

  • direita/extrema 

  • direita militar deve ser hegemônico e único na 

  • governabilidade. Nada disso! Muitos votaram em 

  • Bolsonaro porque acreditavam que ele era a mudança contra a governança petista -acusada de corrupção.
O eleitorado brasileiro, em outras palavras, não deu um cheque em branco para Bolsonaro 

implantar uma ditadura militar dentro da democracia 

representativa e do 

Estado Democrático de Direito. Não votou nele para ele trazer de volta o velho regime e a famigerada ditadura militar de 1964.
É exatamente o contrário que ele está fazendo. Achando que ganhou a eleição sozinho pelo twiiter e pelas redes sociais, Bolsonaro (ou Bozo, para os mais radicais) implantou novamente a ditadura militar no Brasil contra tudo e contra todos.
Maioria dos seus ministros são generaisResultado de imagem para bolsonaro fardado com os militares ou da área militar (Forças Armadas, PM). O novo Secretário Geral da Presidência da República (Ministro) Jorge Antônio Oliveira, empossado ontem, e um major (da reserva) da gloriosa Polícia Militar do Distrito Federal -PMDF.
  • Um ministério militarista, com aval de Bolsonaro, que discrimina os deputados do centrão e o Congresso Nacional, que corta verbas da educação e das universidades, que tirou filosofia e sociologia dos currículos; que defende teses racistas, que institucionalizou a censura.
Um parênteses. É o próprio Presidente Bolsonaro que institucionalizou a censura e a perseguição aos jornalistas. O jornalista Paulo Henrique Amorim foi afastado do Domingo Espetacular (Rede Record), segundo dizem, por pedido de Bolsonaro.
Prática da censura que Bolsonaro usa para não ser criticado, porque ele imagina que seu governo ditatorial e militarita é perfeito, como perfeitos, na sua cabeça doida de saudosista do regime de 1964, foram os governos de Médici, de Geisel e de FigueiredoResultado de imagem para bolsonaro fardado com os militares-seus principais ídolos.
Do Médici, Bolsonaro herdou o gosto de assistir jogos de futebol e a repressão política com censura. Do Geisel, o combate ideológico sem trégua à Esquerda e a formação de um governo de burocratas e de tecnoburocratas com formação nos Estados Unidos -como é o caso de Paulo Guedes, atual ministro da Economia.
Outra coisa. Bolsonaro vive querendo brigar com a Igreja Católica, que foi a grande adversária e principal religião a denunciar as torturas, as execuções e as mortes de presos políticos nos calabouços e nos porões -por militares torturadores e bandidos.
Nada vai parar a militarização da mente extremista de Bolsonaro.
Só falta agora fechar o Congresso e o Supremo!
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Autor: Professor Tim é cientista político e blogueiro!

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