Até faço um reparo: elegeu o ex presidente Washington, mas numa eleição de 'bico de pena' (roubada). O resultado foi a deposição de Washington Luís do Palácio do Catete (Rio) na Revolução de 30, comandada por Getúlio Vargas.
Alguém pergunta: E o Jânio Quadros não era paulista? Não! Jânio Quadros apenas fez política em São Paulo, nascido que era em Mato Grosso. Já Fernando Henrique Cardoso (FHC) é um paulista do Rio de Janeiro.
Lula, todo mundo sabe, nasceu na miserável Garanhuns e foi de 'Pau de Arara' para a Grande São Paulo virar sindicalista do ABC e depois eleito duas vezes presidente da República, representando o PT e a Esquerda.
Paulistas mesmo, da gema, nascido em São Paulo (capital) ou no interior do estado mais rico da federação, nunca foram eleitos. Paulo Maluf não foi eleito nem na eleição indireta do Congresso Nacional. Ulysses Guimarães, Qüércia, Serra, Geraldo Alckmin nunca foram e jamais serão eleitos presidentes da República.
Nos anos 60, o governador paulista (Ademar de Barros)
, no slogan negativo do rouba, mas faz, tentou várias vezes trocar o Palácios dos Bandeirantes pelo Palácio do Planalto, mas rodou várias vezes.
, no slogan negativo do rouba, mas faz, tentou várias vezes trocar o Palácios dos Bandeirantes pelo Palácio do Planalto, mas rodou várias vezes.
Agora surge uma nova candidatura presidencial: João Doria (PSDB), atual prefeito de São Paulo. Doria faz um governo populista-midiático e tem apoio da FIESP, da midia paulista e de multinacionais. Objetivo: fazer uma boa gestão em São Paulo e ganhar a eleição presidencial.
Uma de suas últimas ações do Doria
foi acabar com a Cracolândia, em parceria com a Polícia Militar e o Ministério Público, internando compulsoriamente os viciados em crack daquela região central de São Paulo.
foi acabar com a Cracolândia, em parceria com a Polícia Militar e o Ministério Público, internando compulsoriamente os viciados em crack daquela região central de São Paulo.
Pode até ganhar, mas não será. A Síndrome São Paulo na eleição presidencial continua firme e forte.
Por que a tal Síndrome de rejeição dos presidenciáveis de São Paulo?
Seria por conta do forte provincianismo, do conservadorismo e da falta de carisma dos candidatos paulistas à Presidência?
Talvez, por aí.
Pelo visto, assim, São Paulo não é apenas o túmulo do samba
Também o túmulo dos presidenciáveis paulistas!
__________________________________________
Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário