Não deixe seu amor virar uma escravidão sentimental. Assim pedem Osho e o doutrinador, José Matos.

Se você amar uma pessoa sua energia será transformada. Se você não amá-la, caia fora. Quando o amor vira uma prisão, ele se torna um fardo, uma escravidão, e se vira uma prisão, você estava apenas iludido de que se tratava de amor. Existe um medo sutil da liberdade, e todos querem ser escravos porque ninguém tem a coragem de ser realmente livre. Você só será livre se tiver a coragem de ficar só. Você não consegue viver por si mesmo, então começa a viver pela outra pessoa. Duas pessoas com medo de suas próprias solidões se juntam e começam um jogo, um jogo de amor, mas no fundo, elas estão procurando a prisão, a escravidão. Não lute contra a prisão; apenas tente compreender porque ela existe. As pessoas se sentem solitárias, precisam de alguém para preencher suas solidões, e chamam isso de amor. Então, demonstram amor para fisgar um ao outro.
Sim, existe uma possibilidade para o amor verdadeiro, mas isso só acontece somente quando você não precisa de ninguém - essa é a dificuldade. Quando você pode ficar só e imensamente feliz, então o amor é possível. O amor não é uma aprendizagem, mas um crescimento. Tudo o que você precisa é desaprender os caminhos do desamor. Os obstáculos precisam ser removidos, e os obstáculos são: ciúmes, possessividades, apegos, expectativas, desejos... O amor traz liberdade, o amor dá liberdade, mas primeiro seja você mesmo; conheça a si mesmo. O amor não é possessivo. Mas isso é possível somente se você conhecer uma qualidade totalmente diferente de amor, não de necessidade, mas de compartilhar. Esteja repleto de amor e o compartilhar acontece. O amor não é algo que você possa obter de alguém que não atingiu a bem aventurança. OSHO, no livro " Amor, liberdade e solitude".
Autor: José Matos -DF.