Contra o primado da razão e do racionalismo antropocêntrico. Tese filosófica e teológica, muito presente no humanismo renascentista, colocando a razão humana do pensamento acima e superior total sobre os mais variados e básicos instintos biológicos e corporais.
Os fatos provam o contrário da invenção racionalista do Homo Sapiens Sapiens
!

Durante fala de Roberto Jefferson, na crise do mensalão do ex presidente Lula, ele disse que o então chefe de gabinete, José Dirceu, agia e fazia política conforme os mais primitivos e animais instintos biológicos e naturais de sua animalidade grotesca e irracional.
Lembrando tal episódio, vem à mente o ensino acadêmico, que, sob a aura de racional e humanista cerebral, esquecendo o corpo, passa a ser anti-humano, esquecendo de que é um Homem. Academicismo cartesiano que separa a mente das relações corporais e se aliena da própria vida.
Não adianta fugir dos nossos instintos. O sexo, o mais prazeroso, é um bom exemplo da força dos instintos. Pessoas atravessam mares e voam em supersônicos, atravessando países e continentes para fazerem sexo. Não adianta dizer o contrário, pois é a realidade.
Pode ver, não se sei já observou (ops!). Numa cerimônia de casamento, quando se forma a fila da comida, todos correm. Pegam seus pratos e talheres para comerem e encherem o bucho. Sintomático de que a alimentação é um prazer instintivo para a sobrevivência da espécie.
Em outras palavras: não adianta o cérebro cheio de conhecimento e de razão lógica, se a barriga está vazia.
O que vale mesmo são os instintos biológicos e naturais.
O resto é invenção do homo sapiens sapiens!
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro.
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