sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Artigo sobre os 25 anos do tiro covarde que o delegado Maranguape deu no Aírton e nos Direitos Humanos.

25 anos de um tiro covarde contar os Direitos Humanos!
É do historiador Raimundo Girão. 
A frase que expressa muito bem a questão da importância do passado como farol a não esquecermos determinados fatos da história humana:
"Quem não conhece o passado, está condenado a repeti-lo no presente e no futuro".
Apenas um preâmbulo frasista para relembrar um fato extremamente negativo na história dos Direitos Humanos de Nova Russas.
Numa certa manhã do dia 10 de novembro de 1992, véspera do feriado do Dia do Município, duas jovens lideranças dos Direitos Humanos (Professor Tim e Aírton Simeão)A imagem pode conter: 1 pessoa foram ao gabinete do então delegado de Polícia Civil de Nova Russas, José Vieira da Mata Filho, vulgo Maranguape -extremamente violento e que foi vinculado a grupos de extermínio do aparelho policial e ao violento Comando de Operações Policiais (COE), durante a ditadura militar.
Aírton Simeão e Professor Tim foram ao gabinete de Maranguape (que funcionava no prédio em frente à Praça do Mercado Velho) no sentido de não permitir a não prisão de duas crianças por parte do referido delegado, mas foram recebidos com insultos e com violência verbal por parte do delegado tirano.
Delegado Maranguape deu ordem de prisão aos dois, e, num briga corporal com  Aírton Simeão, levou dois fortes murros na cara do Aírton, caindo de cu trancado. Depois,  covardemente, deu um tiro na perna de Aírton Simeão. 
Deu o tiro de 38, segundo teria dito depois, na rótula (batata da coxa), para aleijar Aírton Simeão, mas por sorte o tiro não pegou na referida região.
Insano, carniceiro, acusado de vários homicídios na época do regime militar, 'Maranguape' disse, tanto para Aírton como para mim, que já tinha matado mais de 30 pessoas e ia continuar matando.
Gesto brutal e perverso de Maranguape simboliza que, no Brasil, os agentes e autoridades do Estado podem abusar do seu poder de autoridade e praticar abusar abusos contra os cidadãos comuns, pois o referido agente da Lei nunca foi punido por atirado em importante liderança dos Direitos Humanos.
25 anos de um tiro covarde contra os Direitos Humanos.
Que nunca mais aconteça!
Herói da resistência contra Gregório...
Vários anos depois, resistiu ao ato do ex delegado Gregório, que, sem mandado ou ordem judicial, de maneira ilegal e inconstitucional, invadiu a casa do aposentado Antonio Dilourdes dos Santos -prostrado dentro de uma rede, recuperando-se de um violento Acidente Vascular Cerebral -AVC.
Delegado Gregório, que era um fascista e que não respeitava os Direitos Humanos, invadiu a casa de Dilourdes em busca de supostas drogas ali exigentes, mas não encontrou nada. Apenas uma paranoia fascista.
Delegado foi convidado a se retirar da referida casa e o fato foi comunicado ao Ministério Público, conforme relatou e disse o próprio Aírton Simeão.
Mais uma vitória de Aírton Simeão e dos Direitos Humanos!
Túnel do tempo...
Que fim levou o escrivão Joan, que tinha profundas divergências e sempre fazia críticas aos Direitos Humanos?
É o novo...
Católico lembrando que, em 1993, uma carta do então Bispo de Crateus, Dom Fragoso, tirou o delegado Maranguape da delegacia de Nova Russas.
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Colunista: Professor Tim é cientista político e blogueiro.

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