domingo, 11 de fevereiro de 2018

Artigo do Blog Professor Tim sobre o fato humano de mudar ou trocar de Deus a qualquer momento!

Razões de Deus e o pragmatismo humano em adorar ou rejeitar a crença divina!
Na versão monoteísta ou politeísta, sempre existiram e vão existir um Deus ou deuses. 
Antes do Deus monoteísta adorado pelos hebreus e hoje por grande parte da Humanidade, o Deus Amon fazia sucesso no Egito imanentizado nos Faraós e na crença no Sol como o mais dos poderosos do Planeta do Sistema planetário.
Amon, ou os deuses da Babilônia (Marduk e outros) fizeram mais sucesso do que o Deus hebraico, porque conseguia atender as condições de vida de todos os babilônios e egípcios. 
O Deus falso Bezerro de OuroResultado de imagem para fotos e imagens do bezerro de ourofoi outro deus adorado pelos hebreus, como condição de que essa divindade podia deixá-los ricos e com muita fartura -enquanto o outro nada fazia, a não ser tábuas de leis contra pecados.
A adoração ao bezerro de ouro revela um pragmatismo humano. Inventar ou adorar deuses que possam melhorar suas vidas materiais
Deve se trocar de Deus como se troca de camisa, trocar um deus fraco por um deus mais forte que possa resolver problemas humanos de água, de emprego, de moradia, de alimentação e outros aspectos básicos de suas vidas.
#Muitas vezes o Deus (monoteísta do Cristianismo) ajudou apenas uma minoria. Foi ele quem inspirou a Monarquia absoluta e o presidencialismo na figura mítica do presidente, a ditadura do pensamento único, o monopartidarismo, o maniqueísmo dividido entre o bem e o mal, o dogmatismo bíblico e a razão teológica# etc.
Um Deus apenas para monarcas, para os ricos e para a grande burguesia.
Manipulado por eles. Usando-se o pecado contra Deus contra justificativa da fome, da miséria, do desemprego, das péssimas condições de vida de todos. Uma teologia justificatória do desemprego, do analfabetismo, da exclusão social no sistema capitalista -como se Deus fosse o onipotente e onisciente da desigualdade social.
Razão principal da Esquerda trocar Deus por Marx, por Lênin, por Stalin -transformados em Deuses no lugar do Deus do Céu (escondido nas nuvens), impotente em não resolver problemas sociais. Até excluíram o Deus celestial das organizações institucionais e sua idolatria ficou reduzida a nada na antiga União Soviética.
Sempre foi assim.
Se o Deus do Céu não faz chover, adora-se Poseidon e os aviões da Funceme. Se o Deus do Céu não faz dinheiro, adora-se Mamom. Se não faz acrópole, fabrica-se uma crença fundamentalista em torno de Zeus (chefão de outros deuses). E o filósofo Espinosa, em seu Panteísmo, adorava até insetos e árvores pubas como deuses.
Uma prova real de que a crença humana num Deus único não é tão firme.
É a humanidade fingindo acreditar em Deus!
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro!

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