Está em todos os discursos teológicos e na narrativa teo-antropocêntrica de Gênesis: "Deus criou o Céu, a Terra e o Homem à sua imagem e semelhança". Está é uma coisa, mas o difícil é aceitar isso entre muitos humanos que não acreditam e nem se acham criados e fabricados por Deus à imagem e semelhança do Todo Poderoso.
A negação da negação disso está no imaginário humano primordial de uma eterna metamorfose corporal condenatória do antropocentrismo e associada aos animais e ao politeísmo.
Minotauro
(metade touro, metade humano), a Medusa (cheia de cobras na cabeça e com os mesmos poderes ofídicos), a Esfinge egípcia (cabeça de Leoa e corpo humano)
, são bons exemplos.
(metade touro, metade humano), a Medusa (cheia de cobras na cabeça e com os mesmos poderes ofídicos), a Esfinge egípcia (cabeça de Leoa e corpo humano), são bons exemplos.
Na fase renascentista, Leonardo da Vinci, fugindo da escatologia e da teologia criacionista, criou uma figura interssexual para condenar o corpo humano semelhante a Deus:
O Homem Vitruviano
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Não no sentido renascentista, mas pelo apelo comercial do Império cultural dos Estados Unidos, os desenhos animados inventaram novas formas humanas na conjugação com animais.
O Homem Aranha ("Speed Man") foi um deles. Uma tentativa de se misturar as razões humanas com as das aranha, negando-se Deus e a hegemonia Dele sobre o corpo humano.
O ódio internalizado é tão grande sobre isso que os humanos fazem tudo para deformar ou descaracterizar seus corpos. Fazem cirurgias estéticas as mais diversas, implantam tecnologias para desumanizá-los etc.
Deve ser porque Deus não tem uma imagem certa de como seja.
Daí a raiva imaginária de não se aceitar como obra humana à imagem semelhança do Deus monoteísta.
Razão da eterna metamorfose corporal humana!
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Autor da tese: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
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