sábado, 8 de setembro de 2018

Duas palavras de Buda e do Budismo, a Compaixão e a Compreensão, inspiraram José Mato a fazer um dos mais textos espíritas e espirituais.

COMPAIXÃO E COMPREENSÃO
Toda a doutrina budista resume-se em compaixão e compreensão. Dalai Lama - Mestre do Budismo Tibetano - ensina: " se você não pode ajudar, pelo menos não atrapalhe". Dalai Lama fala de compaixão; Jesus, de amor ao próximo como a si mesmo; Kardec, de caridade, e o psicólogo americano Carl Rogers, fala de empatia ( se colocar no lugar do outro como se fosse o outro ). Todos falam de amor porque Deus ajuda seus filhos por meio dos seus filhos. Todos falam de amor porque o amor leva à liberdade, anseio último de todos os seres humanos. Sem amor não há entendimento, colaboração e harmonia. Contudo, pergunta-se: por que há tanta escassez de amor entre os humanos? Porque no passado o homem precisou do egoísmo para sobreviver - criador do condicionamento - que perdura até hoje em grande parte da humanidade. Não obstante, o Mestre Bezerra de Menezes trouxe esta notícia alvissareira: "neste século todas as máscaras cairão". Chegou a hora de todos acordarem. O mundo só muda com colaboração mútua. Primeiro o homem aprendeu a amar os objetos tomados do inimigo; em seguida, descobriu amor pelos filhos e cônjuge para, finalmente, voltar-se para o outro e viver em comunidade. Estava iniciada a sociedade: conjunto de sócios solidários. Iniciada, e em desenvolvimento, precisa avançar. Numa sociedade verdadeira não há famintos, velhos abandonados e nem crianças desamparadas. Enquanto predominar o hábito de cada um só pensar em si, a humanidade sofrerá porque a dor é o instrumento de que a providência se utiliza quando os apelos do amor forem ignorados. Assim é que o egoísmo atrai a solidão; a crueldade, a dor, e o orgulho, a humilhação.
Dr. Inácio Ferreira - conhecido psiquiatra do Sanatório Espírita de Uberaba, comenta sobre o momento atual: "egoísmo é uma das piores doenças que conheço! gente que confessava mudar de calçada para não dar esmolas aos mendigos. A morbidez dos nossos pensamentos fala de nossa grande miséria espiritual! Só mesmo apelando para a misericórdia do Senhor, pedindo forças para que, pelo menos, a tentação nunca nos saia da esfera dos pensamentos". É preciso praticar o bem como um treinamento, perseverar até que se torne natural e prazeroso. É um processo de acender a luz na escuridão do ser como dizia Carl Jung. É um bom combate como falava o apóstolo Paulo. É um caminhar até que desapareça o caminhante e o caminho e só fique o caminhar, como ensinam os Mestres do Oriente.
José MatosA imagem pode conter: 1 pessoa - DF

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