JERÔNIMO - tetraplégico, cego e vencedor.
JERÔNIMO MENDONÇA, mineiro de Ituiutaba, ex-jogador de futebol, sonhou se vendo de duas maneiras: de pé e deitado. Um velho, que depois ficou sabendo tratar-se de Bezerra de Menezes, o esclareceu: o de pé é você hoje; o deitado é você amanhã. Tempos depois foi acometido de paralisia progressiva provocada por artrite reumatóide. De muletas, passou para cadeira de rodas e posteriormente para a cama. Inicialmente revoltado, mudou de ideia ao ler o livro, "APENAS UMA SOMBRA DE MULHER", de Fernando D'O. Converteu-se ao Espiritismo, fundou Centros Espíritas e orfanato e, por 32 anos, viajou pelo Brasil divulgando seu trabalho. Com o tempo, nova catástrofe aconteceu. Ficou cego e teve que arrancar os olhos para livrar-se de dor insuportável. Longe de abater-se, prosseguiu com mais fé. Dizia ele: " Deus é tão bom que até a doença me deu à prestação".
O que fez Jerônimo reagir de forma tão positiva? A culpa dos erros cometidos em vidas passadas alojada no inconsciente, a programação existencial que trazia, a leitura do livro, o sonho com Bezerra de Menezes, mas, acima de tudo, o ideal. Para Vicktor Frankl, psicanalista sobrevivente de campos de concentração nazista, e autor do livro "EM BUSCA DE SENTIDO", são o ideal e o desejo de encontrar-se com pessoas amadas os dois eixos que fazem alguém superar dificuldades terríveis. Assim foi com Jerônimo. Alegre, bem humorado, contador de estórias edificantes foi a pessoa mais agradável que conheci nesta vida. Gente revoltada, triste, sem vontade de viver, envergonhava-se, encantava-se, e muitas vezes chorava ao encontrá-lo. Como bem já ensinou alguém: "não são os acontecimentos em si que lhe fazem feliz ou infeliz. É a forma como você os enfrenta". Jerônimo os enfrentou e os venceu com maestria, embora muitas vezes, tivesse precisado do apoio do Mestre chico Xavier que sempre o ensinava: " quando a nossa vida está por um fio, devemos trabalhar muito no bem para engrossá-lo. Você não é um coitadinho. Você é um filho de Deus". Todos somos filhos de Deus. Viver com disposição, solidariedade e sinceridade nas relações, desenvolvendo os sentimentos de dignidade, utilidade e gratidão é o que o Criador espera de nós.
O que fez Jerônimo reagir de forma tão positiva? A culpa dos erros cometidos em vidas passadas alojada no inconsciente, a programação existencial que trazia, a leitura do livro, o sonho com Bezerra de Menezes, mas, acima de tudo, o ideal. Para Vicktor Frankl, psicanalista sobrevivente de campos de concentração nazista, e autor do livro "EM BUSCA DE SENTIDO", são o ideal e o desejo de encontrar-se com pessoas amadas os dois eixos que fazem alguém superar dificuldades terríveis. Assim foi com Jerônimo. Alegre, bem humorado, contador de estórias edificantes foi a pessoa mais agradável que conheci nesta vida. Gente revoltada, triste, sem vontade de viver, envergonhava-se, encantava-se, e muitas vezes chorava ao encontrá-lo. Como bem já ensinou alguém: "não são os acontecimentos em si que lhe fazem feliz ou infeliz. É a forma como você os enfrenta". Jerônimo os enfrentou e os venceu com maestria, embora muitas vezes, tivesse precisado do apoio do Mestre chico Xavier que sempre o ensinava: " quando a nossa vida está por um fio, devemos trabalhar muito no bem para engrossá-lo. Você não é um coitadinho. Você é um filho de Deus". Todos somos filhos de Deus. Viver com disposição, solidariedade e sinceridade nas relações, desenvolvendo os sentimentos de dignidade, utilidade e gratidão é o que o Criador espera de nós.
José Matos
- DF
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