1º ensaio antropológico e teológico entre o sagrado e o profano da boca!

1º ensaio antropológico-teológico da boca entre o sagrado e o profano!

A boca é uma das partes vitais organismo humano. Na boca está a língua que, pela fala e pela linguagem verbal, nos diferencia dos outros animais não falantes. Na boca estão os 32 dentes, que nos permite a alimentação para garantir a vida humana.

A própria boca, segundo os sexólogos, é uma vagina horizontal. Eis a inspiração do presente ensaio [antropológico-teológico] para situá-la entre o sagrado e o profano em suas múltiplas funções orgânicas, religiosas, sociais, antropológicas, políticas etc.

A teologia e o sagrado da boca humana está em dizer que nem só de pão vive o Homem, mas do verbo que sai da boca santa do filho (verbo encarnado) de Deus. Ou, no sentido angelical, Deus fala pela boca de um anjo [Gabriel] para anunciar o nascimento de Jesus Cristo.

Quando a boca, mais precisamente a língua, queima as coisas sagradas e fala contra o divino e a santíssima trindade, desde a Idade Média, mais no período medieval do que em outro,  vem o castigo da ortodoxia e do dogmatismo religioso de cortar a língua para silenciar os pecados dos hereges.

Na própria máfia, que é a versão secular do dogmatismo, tem a Lei do Silêncio (Omertá). Falou demais, paga com a própria vida. Naquilo que, no popular, ficou famoso na Itália e no Brasil, de um modo ou outro, o conhecido apanágio ou ditado popular:

"Boca fechada não entra mosca".

O salário do pecado é a morte, e, muitas vezes, se morre pela boca para se purgar dos pecados e das obras da carne. Casos de pessoas que fumam ou que bebem por terem pecado veniais e mortais contra suas famílias, suas religiões, ou mesmo tenha cometidos crimes diversos, por desgosto, assim, entregam-se aos vícios da bebedeira e do fumo para morrerem purgados sob o calor do álcool e da fumaça quente do cigarro.

O próprio câncer, que é tido como castigo por conta do pecado por muitas religiões, fazem com que os médicos (novos sacerdotes ou feiticeiros) queimem seus pacientes cancerosos com doses altas de radioterapia -que vai queimando por dentro todas as células: malignas e benignas.

É pela boca que ocorre também a morte dos pecadores da gula. Os gulosos que comem demais. Gerando da comilança as mais diversas doenças, que vão da pressão ao terrível câncer do estômago e do intestino -praticamente sem cura.

Começa na boca o sentimento maior social e cristão. O amor entre duas pessoas pelo beijo de língua na boca. Depois vem o sexo e o nascimento dos filhos para garantir a perpetuação das famílias e dos filhos -que é o sentido maior da existência de Deus e contra o pecado de não ter filhos.

Tudo pelo sagrado e o profano da boca!

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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro!