Quando falo em diferenças e no 'Choque de Civilizações' entre China versus Estados Unidos, busquei inspiração em Samuel Huntington e seu clássico imperialista:
"Choque de Civilizações" (não o sino-soviético apenas), escrito no final da guerra fria e da queda do Muro de Berlim, falava nos choques de civilizações para a geração de novos conflitos comerciais e bélicos -especialmente entre chineses e norte-americanos.
A China e os Estados Unidos são dois totalmente diferentes. A China tem 7.000 anos de história, sua escrita é de ideogramas, o dragão é o principal símbolo. Existem lá milhares de línguas e de dialetos. A Religião é Confucionista com crença na reencarnação e na convivência harmoniosa com a natureza e os meios naturais, sendo que os chineses comem tudo que voam e tem vida: besouros, cobras, cachorros e até ursos panda.
Diferente totalmente dos Estados Unidos, cujo principal símbolo é a águia imperialista celestial
: apenas 200 e poucos anos de História, uma língua única, monoteísta vingativo (Deus que não perdoa o pecado), dominada pelo capitalismo e pelo mercado consumista de produtos industriais e morte da natureza e dos meios naturais. E Uma visão imperialista de raça eleita e dominadora do mundo inteiro.
: apenas 200 e poucos anos de História, uma língua única, monoteísta vingativo (Deus que não perdoa o pecado), dominada pelo capitalismo e pelo mercado consumista de produtos industriais e morte da natureza e dos meios naturais. E Uma visão imperialista de raça eleita e dominadora do mundo inteiro.
Napoleão Bonaparte tinha medo do dragão chinês acordar e dominar o mundo. O Dragão chinês acordou, está rugindo alto mas longe de dominar o mundo.
Tudo bem que a China vive uma pujança econômica sob o capitalismo de estado (também chamado de comunismo chinês de mão dupla: economia social de mercado), crescendo a taxas muito altas.
Grande crescimento econômico bastante questionado, não apenas pela poluição absoluta nas ruas de Pequim e de outras grandes cidades industriais causada por empresas poluidoras -maioria dos Estados Unidos-; ou pela destruição total da natureza e dos principais rios chineses para construção de gigantescas hidrelétricas para iluminar as fábricas das zonas de exportações produtivas e industriais chinesas.
Tem muito "fake news" sobre o "boom" econômico chinês. O que existe na verdade é um crescimento para os industriais/empresários estadunidenses/europeus, ficando muito pouco para os empresários chineses e o próprio povo chinês. Fato que destruiu a milenar agricultura chinesa do trigo e do arroz, ficando os arrozais sem produtores que migraram para as megalópoles.
O que é um choque cultural para a coletividade chinesa, sempre vivendo como um grande formigueiros no campo e na zona rural. Algo que o maior líder político e chefe da revolução chinesa de 1949, Mao T'sé Tung, sempre defendeu quando comandou a revolução cultural do livro vermelho para reeducar os chineses na vida campesina contra os valores burgueses ocidentais: dando uma bicicleta e um par de sandálias de algodão para os campones -além de grande ajuda financeira.
Nos tempos de Mao, diferente da China ocidentalizada de hoje, havia a crença de que seres e espíritos sobrenaturais eram os causadores dos desastres naturais e das catásfrofes do meio ambiente. Quando isso ocorria, caía quem estava no poder. Mao caiu quando ocorreram terremotos em muitas da regiões chinesas.
Isso se reflete ainda numa certa rebeldia do governo comunista chinês e de boa parte da população contra culturas e dominações dos Estados Unidos -aceleradas no governo Trump
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A guerra comercial chinesa contra vários produtos estadunidenses, é um pouco disso. E mesmo um início de conflito bélico, com as explosões de mísseis na Coreia e outras ações, vão no mesmo rumo.
Conflitos que podem agravar e aumentar o choque civilizatório.
No que aumenta o risco de uma 3ª guerra nuclear China-Estados Unidos!
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
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