Surgem as mais diferentes teses e versões para as adesões dos vereadores do bloco de oposição (liderado pelo Dr.George Ponte): Marcelo Mourão (PSB) e Zezinho da América
-filiado ao MDB e foi último colocado na eleição para representar a região serrana da América na Câmara de Ipueiras-, ao grupo político do prefeito Nenem do Cazuza (PDT).

Mas como aplicar as teses filosóficas e psicológicas do comportamento de massas e da teoria da manada, ou seja, de que os liderados e as pessoas seguem ou apoiam qualquer decisão que tomarem seus chefes ou lideranças de seu grupo social, político ou ideológico.
As duas teorias não vão se aplicar favoravelmente no adesismo dos dois vereadores. A grande parte dos eleitores e das bases dos dois vereadores são 100% oposição ao governo Nenem. Não adianta os veredores falaram que aderiram para trazer benefícios e investimentos para suas regiões e suas bases.
Isso não cola de modo algum.
Por um detalhe. A política de Ipueiras é muito radicalizada. Só tem dois lados ou dois partidos. Ou é do partido do Nenem do Cazuza, ou é do Partido da oposição. Uma vez governo, sempre governo. Uma vez oposição, sempre oposição. Não tem vaga para ficar em cima do muro.
Tudo bem que Nenem do Cazuza foi um dos melhores prefeito de Ipueiras, durante seus dois primeiros mandatos, mas seu terceiro mandato não vem tendo o mesmo sucesso dos anteriores. As grandes obras e os investimentos não vieram. As relações com os servidores estão conflituosas.
Sem falar no estilo duro do Nenem de não dialogar e de não abrir seu governo para diferentes forças políticas e ideológicas. Basta ver que a maioria dos seus secretários ou assessores são os mesmos, desde que sua gestão e seu regime político centralizador começou em 2001.
Outra coisa. Marcelo Mourão foi um político sempre eleito com votos da oposição do Titico, que foi fundamental nas suas eleições. Mesma coisa de Zezinho da América. Os eleitores de Ipueiras os elegeram para serem vereadores de oposição e não da base aliada.
Um detalhe que ninguém falou ainda. Quando vereadores crítico de oposição aderem ao governo tão criticado por eles, como foi o caso dos vereadores ipueirenses, eles vão constrangidos. Ficam na base governista, mas sem radicalizar com seus antigos colegas de oposição. Vão apenas votar matérias governistas, mas sem defender por defender o governo.
É o que vai acontecer. Podem esperar.
Um alerta. Nenem do Cazuza ampliou sua base parlamentar, mas não eleitoral. Os eleitores não seguem a decisão tomada pelos dois edis.
Só o tempo vai explicar tal adesismo legislativo
, como disse o Dr. George Ponte.

Eleição municipal de 2020 vai provar isso.
Os dois adesistas podem até não se reelegerem!
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
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