segunda-feira, 18 de março de 2019

Jamais li um texto tão bem reflexivo, crítico, organizado e cultural sobre Deus e as religiões, quando o que escreveu o genial doutrinador José Matos.

DEUS, JUSTIÇA E O FIM DAS RELIGIÕES
É um erro afirmar-se que Deus escreve certo por linhas tortas. Deus escreve certo por linhas certas. Enquanto você pensar a vida de forma dualista - bem e mal -, não O entenderá. O que pode ser mal pra você, pra Deus pode ser um caminho de elevação. A tempestade que destrói, pode ser um meio de limpeza. A doença, meio de cura da alma; a solidão, meio de reajuste das emoções; o desemprego, meio de valorização do emprego, assim como a prisão é meio de valorização da honestidade, respeito e liberdade. A Justiça de Deus é educativa e não punitiva. Entenda-a! Eduque-se!
Há, atualmente, muito afastamento das religiões cristãs por apresentarem Deus como um carrasco cruel, muito diferente das religiões reencarnacionistas, que O apresentam como um Pai compassivo e misericordioso. A continuar com este tipo de Deus, cruel e vingativo, as religiões cristãs acabarão porque as gerações atuais e futuras, questionadoras como são, não O aceitarão mais. Na Europa, as igrejas estão cada dia mais vazias. Quase ninguém quer sair de casa para ouvir terrorismo verbal de pregadores.
A verdade é que os pregadores cristãos erram muito ao não focarem suas falas no Novo Testamento por não entenderem que boa parte dele foi revogado por Jesus, e só tem valor histórico. Para Jesus, Deus é o pai misericordioso que faz cair a chuva sobre a terra do bom e do mau; o pai que recebe o filho pródigo em festa e que manda perdoar setenta vezes sete vezes; o Pai que afirma que nenhuma de suas ovelhas se perderá, diferente da pregação que ameaça as pobres almas com um inferno eterno.
Passe da velha ideia do Deus de Moisés para o Deus compassivo de Jesus, do Dalai Lama, de Chico Xavier, de Yogananda, de Buda, de são Francisco de Assis, e se liberte do Senhor dos Exércitos, criação de homens, que confundiam fenômenos da natureza com revolta do Criador. Não há inferno eterno, há apenas dramas de consciência que se extinguirão pelo "o amor que cobre a multidão de pecados". A prostituta, que lava os pés de Jesus, ouve dele: " os teus pecados te são perdoados porque você muito amou".
José MatosA imagem pode conter: 1 pessoa, sentado, sala de estar e área interna - DF

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