quarta-feira, 22 de maio de 2019

Acabo de postar um dos mais extraordinários textos sobre a história da educação e da valorização do novo professor. O autor é o doutrinador José Matos, uma das mentes mais criativas do Brasil.

O NOVO PROFESSOR
Nas orações de agradecimento, presentes em várias culturas, inclui-se o professor, chamados de Mestres em várias delas e lentes, nos tempos antigos. Há uma relação clara, exceto para a classe política brasileira, do valor dado ao professor, à educação e o desenvolvimento de um país. Quanto mais desenvolvido for, maior o valor. Quanto menos desenvolvido, menos valor. Todos os países desenvolvidos, para desenvolver-se, investiram fortemente na formação e remuneração dos seus professores, e em boas condições para o aprendizado do aluno.
Na Grécia antiga, dois educadores se destacaram na busca da formação de qualidade: Platão, criando a Academia e, seu aluno Aristóteles, criador do Liceu. Na idade média, a formação ficou por conta dos padres e seus seminários e, somente, para a elite. Com o renascimento, e a burguesia interessada em tomar o poder, investiram na educação dos seus filhos criando escolas e bibliotecas. No Brasil, somente recentemente, começou um movimento pela importância do ensino de qualidade. Brizola, por meio de Darcy Ribeiro, criando escolas de tempo integral. FHC e Lula investindo na formação e remuneração dos professores, mas ainda longe do ideal. No Ceará, o atual governador Camilo Santana, planeja transformar, até 2020, todas as escolas estaduais em escolas de tempo integral. Quem educa o educador? gostava de repetir Darcy Ribeiro. Ele mesmo. De professor-instrutor, aquele que limita-se a ensinar sua disciplina. De Professor-educador, aquele que usa sua disciplina para ajudar na formação do aluno como ser humano e, finalmente, o professor terapeuta, aquele que ama o que faz, ama seus alunos e leva em conta aspectos emocionais do aluno e o ajuda ou, o encaminha, para medidas adequadas de superação de conflitos emocionais.
Caro colega professor! Passe você também de professor-instrutor para professor-educador e, finalmente, para professor-terapeuta. Dá trabalho? Dá, mas sem crescimento não há prazer de ensinar. SOMENTE A EDUCAÇÃO EXTINGUE AS TREVAS DA IGNORÂNCIA e, não esqueça de J. Krishnamurti: O AUTO CONHECIMENTO É A BASE DA SABEDORIA.
José MatosA imagem pode conter: 1 pessoa, sentado, sala de estar e área interna - DF

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