Patrimonialismo e autoritarismo oligárquico nos ciclos políticos de Nova Russas!
Estamos na semana do município. 97 anos de emancipação política e administrativa.
Foram muitos os grupos políticos e os ciclos de poder na gestão da Prefeitura de Nova Russas -desde 11 de novembro de 1922. sendo alguns marcados por um certo patrimonialismo (misturando o público e o privado nas relações institucionais) e uma faceta autoritária nas relações política com adversários ou inimigos políticos.
O 1º ciclo autoritário pode ter sido o do ex prefeito Artur Pereira de Sousa (em pleno Estado Novo), que, em em nome de uma ideologia artusiana autoritária de poder, comandou um ciclo autoritário contra seus adversários não menos autoritários -como José Lopes Galvão e outros.
O 2º ciclo autoritário foi caracterizado por prefeitos vinculados ao regime militar. Foi a fase da eleição de gestores nascido em Canindezinho e com a força econômica da grupo econômico A. Joaquim -que governaram Nova Russas de acordo com os princípios políticos e ideológicos da ditadura dos generais e dos coroneis de 1964.
O 3º ciclo de poder autoritário, iniciado na pós-redemocratização, progressista por um lado, com as ações de Chico Rosa e de Acácio, mas autoritário e na concentração de poder num grupo oligárquico. A face mais autoritária foi o Rosismo, cujo principal líder Chico Rosa
ficou carimbado como autoritário -mas que fez uma gestão muito forte na ação social pelos mais pobres.
ficou carimbado como autoritário -mas que fez uma gestão muito forte na ação social pelos mais pobres.
Já o ex prefeito Marcos Alberto privilegiou muito o grupo Azulão, Gonçalo Diogo os Diogo, Paulo Evangelista apenas alguns chefes e caciques, enquanto Rafael só dá valor à Pedrosada.
Isso não quer dizer que tais ciclos políticos não tiveram suas importâncias.
Tiveram, sim, com toda certeza.
Uma das virtudes foi garantir a alternância de poder!
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Autor: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
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