Fui um crítico duro do Presidente Bolsonaro, logo no início do governo dele.
Escrevi vários artigos afirmando que Bolsonaro estava governando a Presidência da República como se fosse o Comandante de um Quartel do Exército. Como tivesse numa guerra aberta contra inimigos prontos a serem eliminados.
Pensamento extremista que levava Bolsonaro a chamar de traidores e de comunistas, linguagem típica das forças armadas e da guerra fria, todo e qualquer adversário -até mesmo aliados de sua campanha eleitoral, como a deputada Joyce Hasselman e outros, que decidiram divergir de algumas práticas do governo dele.
Isso tudo coloquei nos artigos e enviei a ele e a outros membros do seu governo, além da bancada bolsonarista no Congresso Nacional (Flávio Bolsonaro, Bia Kicsis, Bibo Nunes etc. etc.).
Falei muito mais. Que não era correto ele brigar com o Congresso e apoiar manifestação de seus radicais/sectários pedindo o fechamento do Senado e da Câmara. Que deveria se aproximar do Centrão e garantir aos deputados/senadores centristas, aquilo que eles mais gostam: cargos estatais e emendas governamentais.
Mais. Critiquei Bolsonaro em relação ao Supremo. Querer ser um Hugo Chávez da Extrema Direita apoiando nas redes sociais grupos militantes extremistas com ataques à honra e à moral dos ministros do STF. Um ato irracional de um chefe do Executivo, que precisa preservar sua liturgia do cargo e a harmonia entre os Poderes da República.
Algo que ele aceitou. Nomeou um ministro católico para o Supremo, após conversar com Fux e outros ministros da Suprema Corte
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Ele ouviu e atendeu meus conselhos. Aproximou-se do Centrão e não mais radicalizou com o Congresso Nacional, fazendo acordos táticos e estratégicos com os Presidentes das Duas Casas: Davi Alcolumbre, do Senado, e Rodrigo Maia -da Câmara.
Outra coisa que pedi, também atendeu. Abandonar os radicais evangélicos e fazer um pacto social com a Igreja Católica -a maior religião cristã da Terra.
Sentido que agradeço muito a Bolsonaro.
Outro conselho: faça sempre assim!
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Autor: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
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