Durante mais de 30 anos na Diocese de Crateús, nós, católicos, convivemos com dois bem-aventurados/iluminados do milagre (para não falarmos uma palavra já batida: santos), que se tornaram dois símbolos da teologia da libertação e da opção radical/preferencial pelos mais pobres e que estão celebrando 100 anos de nascimento:
Bispo Dom Antonio Batista Fragoso e o Padre Alfredinho.
Nascido na Paraíba, Dom Fragoso foi o 1º bispo de Crateús
. Seu bispado enfrentou a ditadura militar e pregou uma teologia que colocasse os pobres no centro do debate pastoral, sendo muito perseguido pelo extremismo militarista, deixando duas frases de liderança profética:
"Mexeu com o pastor, mexeu com o rebanho".
"Pois toda noite escura é a véspera de uma manhã de luz", também gostava de repetir.
Despiu-se das vestes dos príncipes da igreja para usar as roupas dos pobres com sede de Justiça.
Seu legado de bispo progressista do profetismo, da denúncia social e da evangelização comprometida com os mais pobres.
Foram muitas suas ações jamais superadas:
As organizações das romarias por terra e por água. Os mutirões. As santas missões populares. Ocupações de terra e organizações de assentamentos da reforma agrária etc. etc.
Ajudou a fundar o Roceiro, um impresso católico que era a continuidade dos Livro dos Atos dos Apóstolos -narrando como Deus age na vida das comunidades.
Visando a sociedade nova e o reino de Deus.
O outro personagem centenário da teologia da libertação e da caridade como missão de Deus, foi o Padre Alfredo Kunz. O Padre Alfredinho -nascido na Suíça. Ele fundou em Crateús a Irmandade do Servo Sofredor, entidade católica de caridade para viver com o mesmo sofrimento de Jesus junto aos pobres. Atravessam gerações seu exemplo de homem santo de ter ido dar a extrema unção (perdoando-a) a uma prostituta e depois ir morar na casa dela.
Ninguém foi mais santo de ações de coragem pelos pobres do que ele.
Morreu na favela Lamartine, dormindo ao lado de mendigos e ficou conhecido como o 'trecheiro do Céu'.
São esse dois extraordinários católicos que peço ao deputado Bruno Pedrosa fazer uma homenagem a eles na Assembleia Legislativa pelo centenário deles.
Dom Fragoso e Padre Alfredinho agradecem lá do Céu!
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Bispo Dom Antonio Batista Fragoso e o Padre Alfredinho.
Nascido na Paraíba, Dom Fragoso foi o 1º bispo de Crateús
. Seu bispado enfrentou a ditadura militar e pregou uma teologia que colocasse os pobres no centro do debate pastoral, sendo muito perseguido pelo extremismo militarista, deixando duas frases de liderança profética:
"Mexeu com o pastor, mexeu com o rebanho".
"Pois toda noite escura é a véspera de uma manhã de luz", também gostava de repetir.
Despiu-se das vestes dos príncipes da igreja para usar as roupas dos pobres com sede de Justiça.
Seu legado de bispo progressista do profetismo, da denúncia social e da evangelização comprometida com os mais pobres.
Foram muitas suas ações jamais superadas:
As organizações das romarias por terra e por água. Os mutirões. As santas missões populares. Ocupações de terra e organizações de assentamentos da reforma agrária etc. etc.
Ajudou a fundar o Roceiro, um impresso católico que era a continuidade dos Livro dos Atos dos Apóstolos -narrando como Deus age na vida das comunidades.
Visando a sociedade nova e o reino de Deus.
O outro personagem centenário da teologia da libertação e da caridade como missão de Deus, foi o Padre Alfredo Kunz. O Padre Alfredinho -nascido na Suíça. Ele fundou em Crateús a Irmandade do Servo Sofredor, entidade católica de caridade para viver com o mesmo sofrimento de Jesus junto aos pobres. Atravessam gerações seu exemplo de homem santo de ter ido dar a extrema unção (perdoando-a) a uma prostituta e depois ir morar na casa dela.
Ninguém foi mais santo de ações de coragem pelos pobres do que ele.
Morreu na favela Lamartine, dormindo ao lado de mendigos e ficou conhecido como o 'trecheiro do Céu'.
São esse dois extraordinários católicos que peço ao deputado Bruno Pedrosa fazer uma homenagem a eles na Assembleia Legislativa pelo centenário deles.
Dom Fragoso e Padre Alfredinho agradecem lá do Céu!
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Autor: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
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