Análises e reanálises, narrativas e fatos, dialéticas diversas sobre o Golpe Militar de 1964!
Sentido de tudo.
O Golpe Militar de 1964 não pode ser analisado de uma única via ou forma. Há muitas versões. Análise e reanálises devem ser feitas por visões distintas e diferentes.
Preciso fazer muitas análises e reanálises.
Dialéticas diversas devem ser dialetizadas.
Para começo de conversa: foi um golpe militar, sim!
O Presidente João Goulart era um presidente constitucional e foi derrubado por um golpe militar, que implantou a ditadura militarista de 21 anos, indo até o mês de março de 1985 com os governos dos presidentes-generais.
A Nação em Armas, em outras palavras.
Uma revisão dialética sobre fatos. Muitos dos que combatiam a ditadura militar, no campo da Esquerda/Extrema-Esquerda Revolucionária e seus manuais marxistas-trotsksitas-maoístas (MR-8, VPR, MRT, Guerrilha do Araguaia), defendiam a ditadura do proletariado.
Houve abusos/graves violações aos direitos humanos por parte dos militares e dos agentes da repressão do Estado contra as guerrilhas e os grupos rebeldes de Extrema-Esquerda. Institucionalizou as torturas, as execuções sumárias e os sumiços dos corpos dos esquerdistas reprimidos -exemplo do assassinato brutal do jornalista Vladimir Herzog e do estudante Édson Luís.
A censura à liberdade de expressão e de opinião, foi outro ponto negativo.
Esquadrões da morte nas organizações militares do Estado, formação de milícias e outros movimentos negativos, foram gerados durante a ditadura.
Por outro lado, assim dizer, o regime de 1964 (ou Movimento Revolucionário de 64), a questão de obras de magnitude do Brasil (Ponte Rio-Niterói/Transamazônica) podem e devem ser lembradas.
31 de março/64 não foi o melhor dos dias.
Ditadura militar, nunca mais!
______________________________________________________
Autor: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário