O deputado federal Júnior Mano, do PL e exercendo seu 1º mandato na Câmara, vive uma fase política do mais puro pragmatismo político.
Ao mesmo tempo em que é aliado do Presidente Bolsonaro/defensor do governo federal nas votações das matérias legislativas, aqui no Ceará é aliado do governador Camilo Santana (PT) e dos Ferreira Gomes -leia-se Senador Cid e Presidenciável Ciro Gomes.
Nas eleições do ano passado, por ex., nas articulações com o Senador Cid e Ciro, em vários municípios, o PL e o PDT se coligaram nas disputas pelas Prefeituras. Em Nova Russas, Cid e Ciro praticamente determinaram que o PDT de Gonçalo Diogo fechasse e apoiasse a então candidata a prefeita Giordanna Mano -esposa do deputado Júnior Mano.
Mas JM não está fazendo o certo politicamente quando se trata de ser aliado político do Presidente Bolsonaro. Tudo bem que vota as matéria da Presidência que chegam á Câmara, mas errou feio ao não participar dos eventos que Bolsonaro participou no Ceará. Não foi a Tianguá, quando ele veio tratar da obra do viaduto na BR-222.
Se tivesse ido, teria lucrado muito politicamente. Teria sido citado em discurso pelo Presidente Bolsonaro, como fez em relação aos deputados federais presentes: Domingos Neto, Jaziel, AJ e Capitão Wagner. Teria aumentado seu prestígio pessoal junto ao Chefe Maior da República.
Pela questão fundamental da força do governo federal. O Banco do Nordeste, a Receita Federal, o Banco do Brasil, a Petrobras, entre outras estatais; os ministérios, maioria dos recursos públicos ficam na União. E o dono do cofre, que libera os recursos, é o presidente da República em exercício.
Voltando. Foi um erro o nosso deputado não ter ido a Tianguá ver o Presidente Bolsonaro.
Talvez, politicamente falando, ausentou-se por não querer entrar em atrito com os FG e o Governador Camilo.
Mesmo que seja assim, tem que ir. Fazer como o Domingos Neto, também aliado de governos lá e cá. Ele vai a eventos do governador Camilo e foi do Bolsonaro. Fez a velha média bem direitim. Até para fazer média tem que saber. E dá para fazer assim, até se fica mais valorizado.
Pois, digamos assim, Júnior tem que escolher um lado na política. E o lado mais forte é Bolsonaro. Entendo que ele tem que se afastar politicamente do Camilo e dos FG.
Ou aprender a fazer bem a média política!
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Autor: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
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