segunda-feira, 31 de maio de 2021

Artigo do Blog Professor Tim sobre a desobediência civil e a resistência pacífica de Gandhy, de Thoreau e de outros.

 Sou defensor do triunfo da paz desobediente e da não violência sobre a guerra e as armas dos brutos!
O famoso "Si vis pacem, para bellum", ou, traduzindo, Se queres a paz, prepara-te para a guerra, tivesse sido escrito não na época do Império Romano, mas séculos depois, certamente, sua escrita e sua tradução seria reescrita e traduzida numa versão mais pacífica e não belicosa;
"Se vi pacis, para pacis", ou seja, se queres paz prepara-te para a paz.
Foi o ativista político Henry David Thoreau, que, no Século XIX, mostrando sua insatisfação pessoal sobre a questão dos altos impostos cobrados para financiar a guerra dos EUA contra o México, criou um conceito de teoria da paz contra a guerra aberta, que ficou famoso no Planeta;
. O Conceito da Desobediência Civil. O principal ato foi não pagar e se opor a uma Lei injusta dos Impostos.
Já no Século XX, o Pastor Martin Luther King, repetindo Thoreau, decidiu resistir de maneira pacífica ao lado de outros líderes negros contra as Leis de segregação racial e na oposição aos ataques violentos e da guerra da Klux Klux Klan -KKK-, contra as populações de cor.
Mas foi o advogado e líder político da Índia, Mahatma Gandhy, quem mais teve sucesso na questão de uma resistência pacífica contra o poder político, as guerras e as armas dos brutos. Inspirado no paradigma político da resistência não violenta e na Filosofia Satyagraha (Firmeza constante da verdade). Ou seja: Atitude de rejeição coletiva à violência e à guerra, lutando por direitos sem pegar em armas e respeitando todos os seres, mesmo os os violentos e que usam armas para matar.
Conseguiu vencer a resistência do Império Britânico bem armado, liderando uma marcha de milhares de indianos protestando contra o imposto do sal -que tanto destruía a economia da Índia.
Estudantes que ficam sentados no meio de rodovias resistindo mesmo com espancamentos de policiais. Mulheres que, com cartazes protestam, contra a violência do Estado. Grupos de consumidores que fazem protesto contra a carestia. Pessoas que se amarram em determinados órgãos públicos contra as injustiças.
São outras formas de resistência não violentas. Inspiradas em Gandhy.
É a não violência como caminho!
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Autor: Professor Tim é cientista político e blogueiro!

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