Resenha do Blog Professor Tim sobre os imaginários e simbolismos do Poder Roma aplicados por Napoleão e por Biden!

  Resenha sobre a arqueologia do poder, simbolismos e imaginários do Egito e de Roma no poder político desde Napoleão até Biden!

A história das mentalidades explica melhor. Atualizar no presente certos costumes grandiosos do passado.
É também a arqueologia do poder com seus simbolismos e imaginários.
O Egito e Roma fazem muito bem isso.
Napoleão Bonaparte mandou traduzir os hieróglifos da Pedra de Rosetta para afrancesar e interpretá-lo de acordo com seu domínio expansionista. E se chamava Imperador da França para vangloriar o Império do Egito e o Império de Roma e criar um Império Francês tão ou mais forte quanto os dois.

Gostava de relembrar os termos e terminologias imaginárias do Império de Roma. Deu a seu filho o título de Rei de Roma, chamava seu governo pós-golpe do 18 brumário de consulado/diretório/triunvirato das maiores glórias da fundação da República de Roma.

Importou e atualizou a linguagem e a arte clássica e neoclássica (greco-romana), por meio dos quadros pintados pelo genial pintor Jacques Louis David -o oficial da corte napoleônica. Juramento dos Horácios, o rapto das sabinas, Leônidas nas Termófilas.
Gostava, no seu imaginário de imbatível nas guerras, a frase, "Delenda Cartago" (Cartago deve ser destruída), lembrando as imbatíveis legiões romanas. Até criou como comenda oficial francesa a famosa Legião de Honra, lembrando de tal epopeia.
Na Arquitetura, fez o Arco do Triunfo e a Coluna Trajana. Glórias do passado de Roma.
Biden e os Presidentes dos Estados Unidos fazem o mesmo. Principal símbolo do Império Ianque é a águia -o mesmo de Roma. Assim como muitos dos atos e ações imperialistas do Império dos Estados Unidos -sucessor do Império de Roma.
Afirmando-se: Império Romano nunca morreu!
Apenas mudou de endereço!

Autor: Professor Tim é cientista político e blogueiro!