O Super-pedido de "Impeachment" do Presidente JMB, o radicalismo verbal e político de Bolsonaro contra 7 membros da CPI e a Marcha da Insensatez e do sectarismo na Política do Brasil!
A quarta foi marcada por dois fatos radicais na vida política nacional.
O primeiro.
Foi o Super-Pedido por parte de parlamentares e de lideranças de Partidos de Esquerda e de Extrema-Esquerda (PSB, PT, PSOL, PC do B) de um Super-Pedido de Impeachment do Presidente, na Câmara dos Deputados, sob a alegação da culpa de Bolsonaro nas 500.000 mortes durante a Pandemia da Covid-19.
Em resposta á CPI e ao pedido de Impeachment, o Presidente Bolsonaro usou um termo duro contra 7 membros da CPI e disse que tinha o apoio das Forças Armadas e do povo brasileiro.
Dois momentos que refletem o forte clima de intolerância e de radicalismo ideológico e político no Brasil. Uma direita/extrema direita radicalismo contra uma Esquerda radical e uma Extrema-Esquerda sectária. Momento muito difícil para a moderação e para o diálogo político.
Bolsonaro tem muita culpa também. Ele não tem habilidade política. Brigou com a imprensa, radicalizou contra o Congresso e o Supremo, tem uma base frágil congressual. Governa como tivesse aquartelado na época da guerra fria: quem é contra seu governo, ou é traidor, ou é comunista.
Até mesmo o MBL, um movimento liberal e capitalista de Direita, por ignorância política dele, é chamado de comunista traidor.
Nunca estudou as Esquerdas, que poderia ser útil para dividi-las.
Também não entende que, ao ter governado grande parte do tempo sob a pauta e a política externa do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ficou isolado da comunidade internacional e dos grandes pactos e entidades globalistas (Otan, OMC, Clube de Paris, Acordo do Clima, União Europeia, Consenso de Washington, Pacto Sino-Soviético).
Presidente Biden e o Império dos Estados Unidos querem a derrubada do "patriota" Bolsonaro, tido como ameaça à ordem mundial e ao mercado financeiro internacional.
Por outro lado, sempre querendo a hegemonia da ética e o monopólio da moral, mesmo após as graves denúncias de corrupção, e que chamava o Impeachment de Dilma de golpe; vem, aliado a partidos de Extrema-Esquerda (o Marxista-Leninista PC do B e sua ditadura do proletariado) e o Trotskista PSOL protocolar um Super-Pedido de Impeachment.
Fez assim também quando protocolou contra Collor, que terminou na posse de Itamar e na vitória de FHC, surfando no Real. E, agora, pode ter a posse do General Mourão, podendo ter a eleição de um candidato de Centro contra o Lulopetismo, 2022.
É a Marcha acelerada do radicalismo político.
Ninguém sabe onde vai parar!
_______________________________________________
Autor: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário