PENSANDO COMO ANDO: a Crônica germinal de Júnior Bonfim para um ano novo radioso, do platô da glória existencial e da usina poética da palavra do coração e mais perfeita melodia!
O ano velho está chegando ao fim, mas no seu terminal, surge a mais germinal e mais bem elaborada crônica sobre o ano novo: PENSANDO COMO ANDO, do melhor/maior dos cronistas cearenses e membro da mais importante Arcádia cearensse: Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza e tantas outras laureadas no gênio da escrita e da literatura.
PENSANDO COMO ANDO busca o novel novel pascal dos 12 avos (fracionando a triunfal chegada de 2022), o feixe mais novíssimo de 12 meses, para, esparramado e somado o êxtase dos seus 365 dias, simbolizar e buscar a prática radiosa, estelar do firmamento chegando para trazer uma nova primavera de tudo que for bom para a paz e a solidariedade.
Tudo girando em torno do produto da lavra poética: palavra, esta, escrita em encantadas minúsculas bolhas que se espraiam pela superfície do viver vida e poesia.
Fascinado, deslumbrado com as almas dos advinhos, buscando, definindo-os como transfonteiriços, transversais e transcendentais, um poder metafísico deles, para fazer adivinhações mais corretas: o advento do inverno, as ensinanças da noite, os mistérios da madrugada e os mungidos da aurora do novo dia e novo ano.
Algo como os personagens do realismo fantástico, de Gabriel García Marquez.
Continua caminhando com o pé latejando de fé.
Que venha um novel novelo de doze avos! Que venha um novíssimo feixe de doze meses, um bloco extasiado de 365 dias! Que se esparrame, clara e gema espalhadas, o Ano que estala, estrelado, espraiado, estrepitoso, radioso!
Estou pensando como ando, após escalar a trilha íngreme e florida do platô existencial!
Pensando como ando, silenciosamente seguro a pá e com ela recolho o produto da lavra: a palavra! Esta escritura, a primeira para o novo ano, é espumada, como se as suas letras fossem as encantadas minúsculas bolhas fermentadas que se espalham pela superfície.
Pensando como ando, confesso que vez por outra me submeto à escravidão de uma profissão. (Na verdade não queria outra ocupação senão aquela da messe da alegria: a ocupação da melodia!) Queria que todos se afeiçoassem àquela que tudo cria: a usina da poesia!
Quando perambulava, com a tocha do deslumbre, à sombra das oiticicas da infância, as almas que mais me fascinavam eram as dos adivinhadores. Eles eram transfronteiriços, transversais e transcendentais! Simplesmente, voavam! Desconheciam limites entre céus e terra e revelavam o comportamento futuro da natureza, o advento do inverno, o humor dos bovinos, as ensinanças da noite, os mistérios da madrugada e aos mungidos da aurora.
Descobri que o sacro ofício de adivinhar era trazer o divino para o nosso íntimo altar. Ou melhor: adivinhar era revelar a dimensão divina da arte de voar.
Amanhã estarei viajando. Com este pé, latejando de fé, vou caminhando. Pensando como ando. E, invariavelmente, amando!
Júnior Bonfim
PENSANDO COMO ANDO busca o novel novel pascal dos 12 avos (fracionando a triunfal chegada de 2022), o feixe mais novíssimo de 12 meses, para, esparramado e somado o êxtase dos seus 365 dias, simbolizar e buscar a prática radiosa, estelar do firmamento chegando para trazer uma nova primavera de tudo que for bom para a paz e a solidariedade.
Tudo girando em torno do produto da lavra poética: palavra, esta, escrita em encantadas minúsculas bolhas que se espraiam pela superfície do viver vida e poesia.
Fascinado, deslumbrado com as almas dos advinhos, buscando, definindo-os como transfonteiriços, transversais e transcendentais, um poder metafísico deles, para fazer adivinhações mais corretas: o advento do inverno, as ensinanças da noite, os mistérios da madrugada e os mungidos da aurora do novo dia e novo ano.
Algo como os personagens do realismo fantástico, de Gabriel García Marquez.
Continua caminhando com o pé latejando de fé.
Mas, antes de tudo, amando!
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Que venha um novel novelo de doze avos! Que venha um novíssimo feixe de doze meses, um bloco extasiado de 365 dias! Que se esparrame, clara e gema espalhadas, o Ano que estala, estrelado, espraiado, estrepitoso, radioso!
Estou pensando como ando, após escalar a trilha íngreme e florida do platô existencial!
Pensando como ando, silenciosamente seguro a pá e com ela recolho o produto da lavra: a palavra! Esta escritura, a primeira para o novo ano, é espumada, como se as suas letras fossem as encantadas minúsculas bolhas fermentadas que se espalham pela superfície.
Pensando como ando, confesso que vez por outra me submeto à escravidão de uma profissão. (Na verdade não queria outra ocupação senão aquela da messe da alegria: a ocupação da melodia!) Queria que todos se afeiçoassem àquela que tudo cria: a usina da poesia!
Quando perambulava, com a tocha do deslumbre, à sombra das oiticicas da infância, as almas que mais me fascinavam eram as dos adivinhadores. Eles eram transfronteiriços, transversais e transcendentais! Simplesmente, voavam! Desconheciam limites entre céus e terra e revelavam o comportamento futuro da natureza, o advento do inverno, o humor dos bovinos, as ensinanças da noite, os mistérios da madrugada e aos mungidos da aurora.
Descobri que o sacro ofício de adivinhar era trazer o divino para o nosso íntimo altar. Ou melhor: adivinhar era revelar a dimensão divina da arte de voar.
Amanhã estarei viajando. Com este pé, latejando de fé, vou caminhando. Pensando como ando. E, invariavelmente, amando!
Júnior Bonfim
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