quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Postagem TBT de Júnior Bonfim foi uma crônica extraordinária sobre o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto!

 Desde Primo Levi, ninguém escreveu melhor uma crônica solidária e humanista sobre a lembrança trágica das vitimas do Holocausto do que Júnior Bonfim!

O famoso escritor italiano Primo Levi, sobrevivente do Campo de Extermínio de Auschwitz-Birkenau, escreveu em crônicas e livros extraordinárias páginas sobre a memória das vítimas do holocausto totalitário do Nazismo e do Fascismo, regimes de Extrema-Direita. Mesma coisa faz e fez, no Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, o consagrado/genial cronista Júnior Bonfim, que escreveu e postou, em forma de TBT, uma crônica de visão humanista e solidária como poucos fizeram. 
Relembrou, como inspiração textual-crônica a obra luminar da notável artista britânica Rachel Whiteread, um monólito de concreto, a quem batizou de "Biblioteca se nome".
Extraordinária homenagem da arte e da arquitetura que o prefeito de Viena, ao celebrar tão importante monumento sobre a memória dos que tombaram nos campos da morte em mortes cientificamente planejadas pelo III Reich, chamou de "símbolo da perda e do vazio diante ho locausto bárbaro sobre a civilização e a cultura da Europa".
Finalizou, Júnior, com um lembrete e uma permanente vocação à nossa consciência:
"É tênue a linha tênue que separa a fronteira dos estertores da barbárie dos refletores civilizatórios".
Muito atual sua reflexão!
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27 de Janeiro: Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto!



Meu #tbt de hoje!

A engenhosidade luminosa da artista britânica Rachel Whiteread produziu um feito singular: um monólito de concreto!

Prateleiras de livros com suas lombadas viradas para dentro, limitando um espaço interior inacessível.

O Monumento, erigido na bela e clássica Viena, na Áustria, lembra à humanidade a campanha de extermínio de judeus levada a cabo por nazistas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45). A obra de Whiteread, batizada de "Biblioteca sem Nome", foi esculpida na Judenplatz (praça dos judeus).

"A biblioteca virada do avesso é um símbolo da perda e do vazio que o horror do Holocausto atirou sobre a civilização e a cultura da Europa", disse Michael Haeupl, então Prefeito de Viena e um dos patrocinadores do monumento.

Que esse horrendo período da história jamais se desgrude da nossa memória.

Que sirva de alerta, lembrete e permanente provocação à nossa consciência: é tênue a fronteira que separa os estertores da barbárie dos refletores civilizatórios!

(Júnior Bonfim)

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