quinta-feira, 9 de novembro de 2023

O setor primário falido e zero de desenvolvimento industrial nos 101 anos de Nova Russas!

 Crise grave do setor primário, prefeiturização do emprego, zero de desenvolvimento industrial e fraca economia de serviço!
O 3º artigo da série (101 anos de Nova Russas), será de ordem econômica. Mais precisamente sobre a falência do setor primário e agropecuário, zero de desenvolvimento industrial novarussense e uma fraca economia de serviço que gera uma economia desenvolvida, sendo o município dependente economicamente de programas de transferência de renda.
As imensas carradas de algodão chegando e sendo exportada, gerando centenas de empregos na Algodoeira Gomes, acabou para sempre. Mesma coisa da grande produção de oiticica em que os garotos e jovens ganharam dinheiro enchendo e vendendo latas deste "commoditie", também faliu. Bem como carnaúba, produção de verduras/cheiro verde, produtos naturais (ovos caipira, manteiga da terra etc.).
Tudo isso acabou por motivos diversos em virtude da expansão do capitalismo financeiro e industrial de outros centros ou de países mais desenvolvidos, por meio dos produtos sintéticos.
Ao mesmo tempo, também faliram um pequeno número de pequenas fábricas ou empresas; cerâmicas, fábricas de mosaico e de guaraná, entre outros, por conta do avanço de capitais monopolistas com empresas monopolistas.
Ainda hoje, sem essas empresas, estamos no zero do desenvolvimento industrial.
Setor primário falido, sem indústrias e sem as indústrias prometidas, somos a cidade da região com menos desenvolvimento industrial.
E a economia vive apenas de transferência de renda de programas sociais do governo federal, dos aposentados dos servidores públicos, sendo que o dinheiro entra no município e depois sai: pois, tudo que compramos, vem de fora. Produzido em outros estados e unidades da federação.
E, apenas, uma economia de serviços do 'bico de pão'.
Vivemos na chamada fase da Prefeiturização. A Prefeitura é a empresa que mais emprega com centenas de empregos (efetivos, temporários). A que gera mais investimentos. A verdadeira e única grande empresa.
Enquanto isso: tome asfalto nas ruas!
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