terça-feira, 5 de agosto de 2025

Publicando tese da falta de habilidade política de grande parte da bancada parlamentar do PL e Bolsonarista na Câmara e no Senado.

 Defendo a tese política de que grande parte da bancada parlamentar do PL e de outros partidos bolsonaristas na Câmara e no Senado não sabem fazer a política correta.
A radical ocupação das Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados por parte de deputados e de senadores -esparadrapos nas bocas- do PL e de outros partidos identificados com o Presidente Bolsonaro e com o Bolsonarismo (Novo, Podemos), na minha opinião, foi um gesto politicamente incorreto e contra a democracia legislativa no parlamento brasileiro.
Tudo bem que algumas ações judiciais do Ministro Alexandre de Moraes são inconstitucionais e institucionalizam no Poder Judiciário uma judicialização radical e extrema, por outro lado, não se pode aceitar que deputados federais e senadores do PL e de outros partidos bolsonaristas, faça invasão às Mesas Diretoras do Congresso Nacional.
Um fato extremo das bancadas parlamentaristas que ajuda muito a fundamentar minha tese política. De que grande parte das bancadas parlamentares bolsonaristas no Congresso Nacional não sabem fazer a boa política, não tem habilidade política, extremistas ao máximo, sem capacidade de dialogar e de entender os que pensam politicamente diferente deles.
Os motivos são vários, que vão desde a doutrinação ideológica extrema até a virtualização sectária na Internet, entre outros, no sectarismo e fechamento totalitário no ato de fazer uma política extrema, numa bolha antipolítica. Isso mesmo: praticam no Poder Legislativo a chamada antipolítica, numa espécie de mobilização das massas contra as instituições republicanas e democráticas.
Um motivo, porém, é que a maioria deles, são radicais virtuais do Youtube, do Instagram e de outras redes sociais da Internet e das plataformas digitais, gravando videos extremistas com suas pautas ideológicas direitistas e insultos, sem permitirem o contraditório e recusarem tudo da Esquerda, em busca apenas de turbinar ou produzir gigante engajamento em suas redes sociais, na obsessão de conseguir milhões...e milhões...de likes.
Entre os deputados internautas do radicalismo direitista, estão Nikolas Ferreira, André Fernandes (foi candidato a prefeito de Fortaleza, vem com uma pequena evolução política), Gustavo Gayer, Julia Zanatta, Roberto Monteiro, Nélson Barbudo, Zé Trovão (trovejando sempre os maiores insultos parlamentares).
Por outro lado, nas mesmas bancadas parlamentares, existem os chamados deputados com origem nos aparelhos policiais e no exército, sempre obedecendo a uma hierarquia e uma disciplina, muito diferente da horizontalidade do Congresso, daí, assim, a dificuldades deles em conviverem democraticamente naquela Casa de Leis.
Podemos citar: Delegados-Deputados (Ramagem, Zucco, Éder Mauro, Paulo Bilinsky, Caveira); Praças e Oficiais da PM (Cabo Gilberto, Sargento Fahrur, Capitão Capitão Alden, General Pazuello).
Na verdade, há poucos políticos profissionais entre eles.
No Senado, a mesma coisa. Apenas Rogério Marinho e Ciro Nogueira, podemos dizer, são políticos profissionais no campo da direita tradicional e clássica, mas eles acabam também incorporando o discurso extremista, em alguns momentos, para não serem chamados de traidores da pátria ou de comunistas.
Por isso, não sabem buscar as alianças e adesões dos políticos de Centro, ficam adjetivando o Alcolumbre e o Motta dos piores adjetivos, não sabem elogiar ninguém, sempre com radicalismo querendo impor seus pensamentos extremistas.
É o resumo da tese da falta de habilidade política deles.
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