segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Tese da tese sobre a Teologia e Deus inspirando a Filosofia.

 A tese da Dialética da Dialética de que a Filosofia acaba secularizando dogmas de Deus, do Cristianismo e da Teologia Moral.  
Seria bom dizer, para começar, de que há mais proximidades entre a filosofia (pensamento racional da sabedoria) e Teologia do que possamos imaginar.
E a presente tese (dialética da dialética) vai explicar dialeticamente como se aproximam a filosofia com a Teologia, notadamente a Teologia Moral.
A própria filosofia estóica (estoicismo), que busca cultivar valores morais para que, pela razão, aceite-se o destino em busca da felicidade (eudaimonia) e a tranquilidade da mente (ataraxia), é praticamente a mesma pregação de um determinado ramo da Teologia.
a Teologia Moral. Doutrina Teológica em que prega e determina (determinismo e fatalismo) aos cristãos viverem de acordo com os 10 Mandamentos da Lei de Deus, com uma visa puritana e sem pecados materiais. Ou, numa visão mais cristã de fervor, viver rezando e com honestidade.
O próprio conceito filosófico de Ontologia (ciência do ser humano, ou origem do ser humano), estudo do ser enquanto ser, tal qual o criacionismo teológico; referenda e aceita a crença dogmática teológica de que a origem do Homem está em Deus, mantendo o dogma de que Deus criou o Homem, o Céu e a Terra.
Já o Existencialismo, filosofia do filósofo existencialista ateu francês, Jean Paul Sartre, concorda com o dogmaticamente divino, ao dizer a existência não precede a essência, ou seja, é tornar o ser humano dono das suas próprias vontade, fazendo o que quer e se responsabilizando com o que faz, em outras palavras, concorda com o teológico Livre Arbítrio. 
As teses filosóficas supremas do Estado de 1.000 olhos, do Deus-Estado, de acordo com a Filosofia (Marxista-Leninista) do materialismo ateu, vai no mesmo rumo teológico. Da Teologia, definindo Deus como Onividente (vê tudo), Onipresente (presente em todos os eventos), Onisciente (sabe de tudo).
Do monoteísmo, ou conceito da idéia teológica do monoteísmo (acreditar num único Deus), surgiu, também, na filosofia, o conceito monoteísmo filosófico.
Assim, por exemplo,  conceito de Mônada (Monadismo: única semente no DNA, conceito único do caos ou nous; ) ou Homem Unidimensional (do filósofo Marcuse), em que os seres humanos somos transformados apenas em consumidores.
Nietzsche, o filósofo doido por causa da Sífilis, quando fala da morte do Deus do Rebanho e dos fracos ( e o Niilismo), na verdade, quer o resgate da teologia do Deus forte, que pode tudo e acaba o mundo quando quiser.
Shopenhauer, em seu "Mundo como vontade e representação", obra filosófica seminal de que a principal ação humana é reproduzir a espécie, nada mais do que concorda com a teoria teológica de crescer e multiplicar a espécie do principal livro teológico revelado por Deus: Gênesis, no Antigo Testamento.
E o Penso, logo existo!, nada mais é do que o dogmatismo racional de Deus, pois não discordou da racionalidade divina, apenas mudando para racional criado pelo Todo Poderoso. 
E o filósofo Aristóteles foi mais divino ainda.
Uniu fé e ciência na mesma filosofia teológica.
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