Em 15 de novembro de 1985, há exatos 40 anos, a então candidata do Partido dos Trabalhadores à Prefeitura de Fortaleza, Maria Luiza Fontenele, vencia a eleição municipal derrotando o candidato do MDB, deputado Paes de Andrade -apoiando pelas forças conservadoras da política de Fortaleza e dos principais caciques políticos estaduais.
Há quem ventile que a eleição de Maria Luíza teria sido articulada nos bastidores pelo então senador Virgílio Tavora como forma de, derrotando Paes, não ter um candidato potencial de oposição para enfrentar os coronéis do PDS na eleição seguintes, pois, sendo do PT, então um partido pequeno, ela não tinha chances de conquistar o Palácio da Abolição.
Ideologicamente ligada à Esquerda e à Extrema Esquerda do PT, tentou fazer um governo popular com as massas populares no poder, por meio da democracia direta e das organizações do povo, rejeitando as chamadas organizações e instituições burguesas (Câmara, Imprensa e outros), governando para os mais pobres da periferia fortalezense.
O problema é que era impossível governar assim. Ela foi eleita dentro das bases e valores da democracia burguesa, tinha que ter maioria no parlamento para aprovar seus projetos sociais; e, em determinado momento, teria que ceder às pressões dos vereadores e dos setores conservadores para governar a importante capital.
Seu governo foi muito perseguido pelos governos federal (Sarney) e estadual (Gonzaga Mota), ficando sem verbas, culpa, também, do sectarismo político que ela implementou no seu modo de governar.
De qualquer maneira, foi um momento gloriosa sua eleição em Fortaleza.
Há quem ventile que a eleição de Maria Luíza teria sido articulada nos bastidores pelo então senador Virgílio Tavora como forma de, derrotando Paes, não ter um candidato potencial de oposição para enfrentar os coronéis do PDS na eleição seguintes, pois, sendo do PT, então um partido pequeno, ela não tinha chances de conquistar o Palácio da Abolição.
Ideologicamente ligada à Esquerda e à Extrema Esquerda do PT, tentou fazer um governo popular com as massas populares no poder, por meio da democracia direta e das organizações do povo, rejeitando as chamadas organizações e instituições burguesas (Câmara, Imprensa e outros), governando para os mais pobres da periferia fortalezense.
O problema é que era impossível governar assim. Ela foi eleita dentro das bases e valores da democracia burguesa, tinha que ter maioria no parlamento para aprovar seus projetos sociais; e, em determinado momento, teria que ceder às pressões dos vereadores e dos setores conservadores para governar a importante capital.
Seu governo foi muito perseguido pelos governos federal (Sarney) e estadual (Gonzaga Mota), ficando sem verbas, culpa, também, do sectarismo político que ela implementou no seu modo de governar.
De qualquer maneira, foi um momento gloriosa sua eleição em Fortaleza.
Colocou o povo pobre e as mulheres no poder.
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