segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Coluna do Blog Professor Tim sobre a linguagem espacial no JMD e outros assuntos.

Explicando a linguagem do JMD pelo metropolização de Fortaleza!
A linguagem humana, que é diferente na fala dos animais, pode ser espacial e geográfica. A linguagem falada no Jornal do Meio (JMD, começando 2 minutos antes do meio dia), tem sua linguagem de acordo:
Com os valores e ideologias antropológicas, sociológicas, sociais, psicológicas e outros da vida metropolitana de Fortaleza e de sua Região Metropolitana -RMF.
A vida urbana em Fortaleza, que é um inferno, tem uma linguagem artificial, padronizada para todos os públicos, genérica e não humanizada. Algo que se vê na linguagem televisada do JMD em suas edições diárias, apresentadas por Ravi Porto e por Danielly PortelaDanielly Portela e Ravi Porto.
Um bom exemplo. Nas notas e reportagens sobre fatos violentos, quando se trata do envolvimento de pessoas do sexo masculino, é usada sempre a expressão homens. Não se diferencia e nem se chamam traficantes, latrocidas, estupradores, entre outros autores de delitos e de crimes, mas sempre homens.
Até operários da construção, que estavam trabalhando num tríplex do Barroso, foram chamados de homens. Como se homens fosse uma espécie padrão para não homogenizar e padronizar todos os homens na selva de pedra fortalezense, ou um discurso genérico de que todos os homens são criminosos.
Outra coisa. O mesmo vale para pessoa: toda e qualquer ser humano, de qualquer profissão ou de variadas funções e sobrenomes, são chamadas de pessoa ou de pessoas -de acordo com o número envolvido.
Em outros sentidos linguísticos, são usadas palavras do artificialismo urbano fortalezense, não inteligível para grande parte do povo do Ceará. Os apresentadores e repórteres falam linguagens e ninguém entende.
Linguagem marciana para os telespectadores!
Ordem e desordem medievais no JMD...
No banho de sangue do 1º bloco do JMD, os crimes são os mais diversos: tráfico de drogas, latrocínios, violência doméstica, acidentes fatais de trânsito, entre outros do caos urbano da violência generalizada.
Para combater a violência urbana, tem a Polícia Militar -instituição estatal de forte hierarquia e disciplina, surgida no período da Idade Média, visando manter a paz social e a ordem a qualquer custo para preservar as propriedades burguesas.
Outra entidade bem medieval em Fortaleza, tem sido o Conselho Regional de Arquitetura e de Engenharia (CREA). Sempre atuante na fiscalização e desabamento de edifícios e de prédios, como aconteceu no tríplex do Barroso.
Outro traço medieval fortalezense é a Guarda Municipal e seus fiscais de feira, que estão querendo a saída dos comerciantes populares e informais da Rua José Avelino (vizinha à Catedral Metropolitana), como mostrou o JMD.
É o medievalismo da ordem e da desordem no JMD!
Brasilianização, viagens e música de violão...
Embora um telejornal regional, Brasília e seus fatos políticos e de corrupção, sempre pautam o JMD. Demissão de ministros, eleição na CCJ, sabatina de Alexandre de Moraes foram alguns dos assuntos pautados.
Qualquer pessoa pode adoecer em Brasília, diante de tanta pressão, até mesmo senadores e ministros. O senador e presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), se operou da vesícula, e o ex ministro da Casa Civil, Eliseu Quadrilha (ou Eliseu Quadrilha, para os íntimos), se operou da próstata.
Para chegarem a Brasília em suas viagens semanais, ministros e senadores usam aviões de carreira ou jatinhos particulares. Mesma coisa fazem os foliões que saem de Fortaleza para carnavais de Salvador ou Recife, pegando aviões no Pinto Martins.
Quem não pode ir de avião, vai de ônibus para algumas praias do Litoral Leste ou para destinos turísticos do interior cearense: Camocim, São Benedito na Serra da Ibiapaba e outros lugares carnavalescos.
Mas quem não gosta de música de carnaval, como axé e outros.
O jeito que tem é tocar e ouvir uma boa música de violão.
Ou valorizar as artes no Projeto Tô na Praça.
Tudo isso no 2º bloco do JMD.
Quem não gosta de samba...
O ceará é a terra do forró, mas o JMD prefere samba. Seja o maracatu sambado da avenida Domingos Olímpio ou as escolas de samba do município de Várzea Alegre: Roçado de Dentro, Sanharol.
Mesmo no Maracatu ou no samba, a repressão policial vai está perto. Para fugir do carnaval e da repressão policial, o jeito que tem é assistir as peças teatrais e exposições da Unifor e de outros centros culturais.
Mas voltando ao samba, quem não gostar do 3º bloco do samba do JMD:
"...bom sujeito não é..."
Coisas que só acontecem no JMD: Começa 2 minutos antes do meio dia; sem analistas e jornalistas especializados; pautas frias e câmeras antigas; apresentadores não passam de leitores de telepromter, apresentador tem nome árabe: Ravi etc.
Micos da Danielly...
Não pronuncia e não define as siglas, Danielly PortelaA imagem pode conter: 1 pessoa, área interna: Funceme (Fundação Cearense de Meteorologia), PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e tantas outras que ela não faz por não saber.
Também fala muito né, né. Vício de linguagem.
Vira mal para as câmeras.
Academicismo do abreviês...
Muito comum estudantes das universidades abreviarem nas palavras. Fonoaudiologia vira Fono, Odontologia vira Odonto, entre outros.
Assim faz Danielly com as repórteres: Mariana Sasso ela chama de Mari, Beatriz de Bia, Kílvia Muniz de Kia.
Anatomia vaginal comparada...
Balzaquiana que não é mais uma ninfeta, rugas de expressão no rosto, a apresentadora do JMD (Danielly Portela) faz tudo para que os câmeras não foquem seu vaginão, tapando toda hora com a folha do espelhoA imagem pode conter: 1 pessoa, área interna -que deveria ficar na bancada-, ou cruzando as pernas no sofazãoA imagem pode conter: 2 pessoas, sapatos e filho.
Mas, no descuido de Danielly, os câmeras focam bem seu bocetão brancão, vermelhão e douradão: parecido com a da Luíza Tomé. 
Bocetão de Danielly é largãoA imagem pode conter: tela, bem raso e não suportando penetrações penianas muito profundas, com lábios vaginais tipo picanha, bem raspado na vertical e na horizontal, tem hímen perfeito e está sempre lubrificado.
Jornalismo industrial do JMD...
Sempre naquela do mercantilismo jornalísticos. Poderosos grupos econômicos (Fiec, CIC, FCDL, entre outros), e políticos poderosos de expressão nacional, sempre são os donos das pautas do JMD.
Melhores repórteres do JMD...
São, sem dúvida, alguma, o Ricardo MotaJornal do Meio Dia - PF desarticula ..., a Kílvia Muniz, a Mariana Sasso, a Mirela Forte, o Remir Freire.
Túnel do tempo...
Que fim levou a ex apresentadora do JMD, Márcia Thé?
É o novo...
Sujeito lembrando que, nos anos 90, Danielly Portela era foca no SVM.
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Colunista: Professor Tim é cientista político e blogueiro, telespectador ombudsman e crítico de telejornalismo.

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