Carlos Felipe foi um prefeito de Crateús acima da média. O que convenhamos, que não é lá grande coisa. Carlos Felipe foi favorecido pelo grande volume de recursos que a sua gestão recebeu. Recursos suficientes para construir uma cidade nova, não na alvenaria, mas incluindo-a nos melhores índices de Saúde e Educação. Pelo contrário, nestas áreas, a deixou pior. Carlos Felipe foi inúmeras vezes a Brasília prospectar projetos, cobrar, conseguir Emendas para a qualificar a sua gestão. E era acompanhado por um senador da república e vários deputados. E de certa maneira, conseguiu.
E colocou seu projeto de poder para arder na fogueira das vaidades, quando renunciou para entregar à tibieza de Mauro Soares. Mas, isso é lá outra história.
Mas, antes, Paulo Nazareno, também constantemente estava em Brasília na busca de recursos para também qualificar a sua gestão. E conseguiu. Catalogadas 500 obras. Quando falo da gestão de Paulo Nazareno, falo exclusivamente da primeira. Posto que a segunda, foi a rifagem da entidade pública para cobrir o rombo da reeleição. Rombo que ainda hoje não foi quitado.
José Almir foi uma vez a Brasília.
Esta semana, uma romaria de prefeitos chegou à Brasília. São aqueles que brigam pelos recursos públicos, que a bem da verdade, nem sempre empregam a bem serviço do público. Mas, alguma coisa sobra. Logo depois da eleição, o Prefeito de Crateús, Marcelo Machado foi a Brasília ciceroneado por vários políticos e deputados. Mas, agora, na hora do "Festival de Emendas" não estava nesta romaria. Preferiu ficar para prestigiar a filiação do Vereador Paulo Teles à Igreja Universal do Reino de Deus. Talvez com medo de arder no mármore do inferno.
Autor: Montezuma Sales
é advogado e consagrado intelectual de Crateús.
Nenhum comentário:
Postar um comentário