sexta-feira, 28 de abril de 2017

Nunca vi ninguém escrever melhor do que beleza externa e beleza interna, quanto o doutrinador José Matos.

BELEZA EXTERNA E INTERNA - 
A beleza exterior vem de seu pai e mãe: o corpo deles cria seu corpo. Mas a beleza interior vem de seu próprio crescimento da consciência que você está carregamento de muitas vidas. Ás vezes acontece que sua beleza interior é tamanha que ela começa irradiar de seu corpo externo. Seu corpo externo pode não ser belo no sentido ordinário, mas parecerá bonito, radiante. 
Você apaixona-se por uma mulher ou por um homem, porque só pode ver o exterior. E depois de alguns dias começa a descobrir o estado íntimo dele; este não corresponde a beleza externa dele. Pelo contrário, esta é muito feia.
Se o interior torna-se belo, o exterior terá que moldar-se de acordo com o interior. Mas o inverso não é verdadeiro de jeito nenhum. Você pode fazer uma cirurgia plástica, pode ter um lindo rosto, belos olhos, um nariz bonito, pode mudar sua pele, mas Isso não irá mudar seu ser. Dentro você ainda permanecerá ambicioso, cheio de desejo, violência, raiva, fúria, ciúmes. Para isso você irá precisar um tipo de cirurgia diferente. Quando você fica cada vez mais meditativo, pacífico, uma profunda unicidade com a existência acontece. Você cai no ritmo do universo. O universo terá transformado seu ser do feio estado da animalidade, para uma autêntica humanidade.
E mesmo o humano não é o fim. Você pode prosseguir buscando mais fundo e há um lugar onde você transcende humanidade e algo do divino entra em você. Uma vez que o divino está aí, este é quase como uma luz nuca casa escura. As janelas começarão a mostrar a luz. Lembre-se: a mudança do exterior acontece a partir do interior. Um grande místico da Índia – Ashtavakra, tinha o corpo distorcido – uma perna era mais longa, um braço era mais curto, sua costa era curvada – em oito pontos ele era deformado. Mas mesmo em um corpo distorcido e aleijado a alma é tão linda quanto em um belo corpo.
Ele tornou-se iluminado, os olhos dele começaram a mostrar algo da beleza. A maior parte do tempo ele ficava em casa, meditando, imaginando: “Quem sou eu? Certamente não sou esse corpo. Devido a seu corpo aleijado ele experienciou a iluminação. Você necessita ter olhos, ir fundo no ser das pessoas, o que só é possível se você estiver indo fundo dentro de si mesmo. Quanto mais fundo dentro de si mesmo você for mais fundo você pode ver no ser dos outros. E então um mundo totalmente novo abre suas portas.
Flanagan está em seu leito de morte e padre Murphy veio para dar os últimos ritos. “Abra seus olhos”, diz o padre. “Temos que salvar sua alma imortal”. Flanagan abre um olho, fecha-o e tenta cochilar. Ele está tirando uma soneca tão gostosa. 
“Agora chega!” diz padre Murphy. Se você não quiser confessar, ao menos me responda isso: você renuncia ao diabo e a todo trabalho dele?”
~ “ Bem, eu não sei,” diz Flanagan, abrindo um olho de novo. “Numa hora dessas não parece muito elegante aborrecer alguém.” Na hora da morte, aborrecer alguém desnecessariamente… e quem sabe onde você está indo? É melhor manter-se calado.
Um rico viúvo e sua bela filha estão em um cruzeiro marítimo. Por acaso a garota escorrega e cai do navio, e Rubin Fingelbaum, aos setenta anos de idade, cai na água e salva a garota. Após os dois terem sido trazidos a bordo do navio, o viúvo passa seus braços ao redor de Rubin. 
“Você salvou a vida de minha filha”, ele diz. “Sou um homem rico – lhe darei qualquer coisa! Peça o que quiser!” 
“Basta me responder uma questão”, responde Rubin. “Quem me empurrou?”
O que está dentro está destinado a vir para fora. 
Nenhum cirurgião plástico pode mudar isso. Mas você é capaz de mudar isso você mesmo. Isso está em suas mãos. Ninguém pode fazer coisa alguma sobre seu ser interior exceto você. Você é o mestre de seu mundo interno.
Estamos todos tentando ser bonitos no lado de fora: todo tipo de maquiagem, todo tipo de coisas estão ocorrendo para fazer seu exterior mais belo.
Estamos tão identificados com a periferia de nosso ser que esquecemos que a periferia não existe em si mesma. Tem que haver um centro dentro. E a busca do centro é a única busca religiosa – não por Deus, não pelo paraíso, não por qualquer recompensa pelas suas virtudes, nem para evitar o inferno e punição. Só existe uma busca religiosa autêntica e essa é conhecer seu ser interior. Este é o ser de todo o universo. 
Só uma coisa não é fabricado pelo homem e essa é sua dignidade mais profunda, sua mais profunda graça. Esta graça começa inundar seu ser externo também, e esta graça transforma não apenas seu interior, mas dá uma nova aparência ao seu ser externo: uma inocência, uma serenidade, uma profundeza, uma paz, um amor, e tudo são flores brotando ao seu redor. Dessa forma mesmo sua periferia torna-se tão bela, tão musical, uma tal dança de regozijo. Mas você deve começar do interior.

Autor: José Matos -DFA imagem pode conter: 10 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas sentadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário