segunda-feira, 26 de junho de 2017

Tratado Político do Blog Professor Tim sobre a última pesquisa eleitoral.

Um tratado de ciência política sobre a última pesquisa presidencial!
De Robert Gallup ao Montenegro do Ibope, todos eles, sobre as pesquisas eleitorais, sempre dão o mesmo sentido existencial e a mesma definição do que representam as referidas pesquisas para diagnosticar a preferência do eleitorado:
As pesquisas refletem apenas um determinado momento do candidato. Não decidem nada.
É a mesma análise minha sobre a última pesquisa entre os candidatos a presidente da República, em 2018, feita pelo Jornal de São Paulo.
Segunda a pesquisa eleitoral da Folha, o ex presidente Lula (PT), o deputado Jair Bolsonaro (sem partido) e a eterna presidencial do Partido Rede (ex PV), Marina Silva, lideram a última pesquisa eleitoral: 30%, 16% e 15%Imagem relacionada, respectivamente.
Isso não quer dizer nada.
Pesquisar eleitoral em pleno junho de 2017, faltando mais de 1 ano para a eleição presidencial, não quer dizer nada. Lula, sim, tem força política e eleitoral, mas não está nada definido ainda para presidente ainda.
Jair Bolsonaro, candidato da ultradireita militar e religiosa, e a ambientalista imperialista Marina Silva, apoiada por monarquias europeias que querem tomar a Amazônia, podem ser 'cavalos paraguaios' -largam bem, mas não chegam ao pódio.
Ainda está longe. Disputa deve ser novamente entre o PT de Lula e o blocão político e partidário liderado pelo presidente PMDB do presidente Michel Temer, pelo PSDB, PTB, pelo PR e outros partidos do chamado centro conservador e da direita liberal/entreguista.
O candidato que sair do blocão conservador de Temer terá o apoio de setores fortes da midia (Rede Globo, Folha, várias redes televisivas, outros poderosos meios de comunicação), do meio empresarial (Fiesp), da Febraban (grandes bancos), do agronegócio e dos Estados Unidos da América do Norte.
Candidato deles não será Marina Silva, uma ambientalista raivosa e conservacionista, ou o capitão da extrema direita militar, Jair Bolsonaro. Ambos não apresentam confiança dos setores mais endinheirados do Brasil e do mundo.
A maior chance é o candidato de tais forças sair do PSDB, sendo o nome definido apenas na convenções partidárias, em junho do próximo ano, com apoio do presidente Temer. Algo parecido em 1994, após impeachment de Collor, quanto o então presidente Itamar Franco apoio a candidatura de Fernando Henrique -PSDB.
Vai depender de como o governo Temer, que não disputará a reeleição, estará. Se tiver sem inflação, baixando o desemprego, e a economia indo mais ou menos bem, é possível eleger o sucessor.
Quanto a Lula, não é bom confiar muito nos seus índices. Estão colocando ele lá em cima, porque é mais fácil de vencê-lo. Lula estaria queimado por conta das muitas denúncias e processos contra ele na Justiça Federal.
Nada de comemorar vitórias antecipadas de candidatos apenas com bases em pesquisas eleitorais momentâneas.
Lembre-se sempre:
Eleição e mineração só na apuração.

Para finalizar o presente tratado de ciência política!
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro.

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