quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Artigo do Blog Professor Tim sobre os conflitos do delírio humano contra a morte e a vida finita.

Os conflitos do irreal, do sonho versus razão na prática e na existência do Homem diante da morte e do fim!
Quem começou isso foi Sartre. Em sua obra clássica, "O ser e o nada", revela existir um conflito humano entre a razão lógica existencial e os princípios instintivos da irrazão. Heidegger, o filósofo do nazismo, em o "Ser e o Tempo"Resultado de imagem para fotos e imagens de heidegger, partiu do mesmo princípio filosófico da luta entre viver com razão ou viver sem razão.
O que quer dizer isso no popular?
Mais ou menos. Dizer que o Homem prefere viver uma vida de delírio, de sonhos, de metafísica do que viver pensando apenas na existência e na morte física de poucas décadas. Quando busca a ciência é para tentar encontrar um remédio milagroso para se viver eternamente e não viver nunca.
Outra vida eterna é metafísica. A vida após a morte no Céu à direita de Deus (Pai) e ao lado de Jesus Cristo e dos santos católicos mais puros. Uma vida eterna celestial mas também pensando em reencarnar tantas vidas forem necessárias, como prega a doutrina espírita do reencarnacionismo.
A paranoia humana de ver o Deus eterno da vida eterna leva homens e mulheres a voarem em foguetes mais velozes do que nunca buscando encontrar o Criador do Universo. A mesma paranoia também se faz em inventar algo que faça o Homem voar à velocidade da luz para não envelhecer e nem morrer nunca.
Tudo isso é o delírio humano ao extremo, e as drogas são também capazes de nos fazer esquecermos os problemas existenciais e nunca pensarmos na morte. As drogas psicodélicas foram capazes de projeções e construir os mais alucinantes delírios da negação existencial e mortal.
Prêmio Nobel de Literatura, Gabriel Garcia Márquez, em seus livros do realismo fantástico, inventou personagens surreais e metafísicos. Capazes de vencer a morte e se perpetuarem como imortais e praticarem os mais espetaculares atos da irrazão contra a razão científica.
Gilgamesh tentou encontrar uma planta contra a mortalidade. Não conseguiu.
É a loucura humana antiga e atual contra a razão mortal!
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro.

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