sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Sumário Dialético sobre o desrespeito à corporalidade após a morte.

Sumário dialético de fatos desconstrutivistas da corporalidade e da vida após a morte!
Morreu, acabou!, dizem, e são muitos, sobre a finitude após a morte fatal. Após a morte, o fim da matéria, acreditando-se ou não na alma eterna, o corpo padece e não se tem mais sobre o respeito que se tinha quando da sua materialidade em vida proletária ou burguesa.
Não se trata de mostrar, porém, com fatos, apenas o desrespeito do animal gente mas de todos os animais.
Pode ver. Quando morre uma vaca, um porco ou qualquer outro animal, como não se enterram, imediatamente os urubusResultado de imagem para fotos e imagens de urubus comendo carniça e os tapurus, por puro oportunismo, buscar comer e traçar aquele corpo morto. Em poucos minutos, sem qualquer respeito, devoram aquela carne animalesca.
Nas savanas africanas, como mostram os filmes da Channel, animais predados pelas leoas e os leões filhotes, incluindo-se gnus e búfalos, os corpos mortos deles são devorados, não por quem caçou e matou, mas por um grupo de leões que ficam apenas dormindo esperando as prendas para eles devorarem. O mais puro oportunismo.
Voltando à raça humana, preste atenção: quando um caminhão baú cheio de comida vira e o motorista morre, ninguém se preocupa com o corpo dele. Tratam logo é de roubar os pertences pessoais do motorista e a própria alimentação transportada por ele.
Desrespeito com o morto não apenas nisso. Nem ainda enterraram o morto, se rico for e deixar uma boa esperança, os parentes e filhos já brigam espólio. Até falsificam a assinatura do falecido para herdarem mais e mais e deixar alguns sem receber a bendita herança.
Indo de uma ponta a outra do Planeta, lembrando do Tsunami da Indonésia e de outros países ali perto, vitimando milhares de turistas suecos, vou contar um episódio. As casas dos referidos mortos, na Suécia, foram arrombadas por ladrões oportunistas que roubaram todos os bens das vítimas do Tsunami.
A oportunidade faz o ladrão, não apenas no Brasil, mas na Suécia também!
E no Brasil, quem não tem dinheiro, seus corpos são violados e desrespeitados. Periciados pelo IML para virem podres. Deixados dentro de valões (esgotos grandes dos centros urbanos metropolitanos), armazenados nas geladeiras forenses e enterrados como indigentes -sem direito a uma simples cruz.
Pior foi na ditadura militar. Muitas famílias não tiveram o direito cristão de velarem e enterrarem seus filhos e parentes torturados e mortos nos subterrâneos dos esgotos dos porões do regime militarista da extrema direita criminosa e violadora da vida e da corporalidade.
Viver é preservar o respeito e a dignidade ao seu corpo.
Morrer é o contrário de tudo isso!
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Autor do Sumário: Professor Tim é cientista político e blogueiro.

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