Fenômeno musical das massas coletivas e da própria Esquerda, o roqueiro dos Beatles [John Lennon] cimentou em sua pedra lapidar uma frase ontológica de um verdadeiro hino às liberdades individuais:
"Estive em todos os lugares, mas só encontrei em mim mesmo"
.

Margareth Tatcher (Dama de Ferro), em outro sentido, disse "que não existiam sociedades coletivas, apenas indivíduos".
As duas frases acima completam o sentido da chamada acima, mas não explicam o todo. É o que vou começar a fazer a partir das próximas linhas.
A Esquerda (Marxista-Leninista, Socialista) defende sempre a ideologia do progresso, a coletivização dos meios de produção contra o conservadorismo e as forças do atraso, exigindo que seus militantes e simpatizantes façam tal defesa em suas práticas de vida.
Nunca deu certo!
Todo ser humano, cada ser indivíduo, é conservador, no sentido de conservar a própria vida. Daí não acredita que as revoluções proletárias violentas pelo progresso, podendo tirar sua vida, não é bem vinda.
Isso no sentido concreto e existencialista: a morte é individual e todo indivíduo tem medo de morrer.
Outro medo conservador, pela tangente da coletivização, é o de perder sua casa, sua liberdade e seu patrimônio para o Estado coletivista.
Coletivismo totalitário de Esquerda nunca deu certo.
Isso porque temos em cada corporalidade o [gene egoísta] de querer sempre ter mais e mais. Minha vovó já dizia: "a medida do ter nunca enche".
DNA do capitalismo individual e egoísta.
Mas isso não anula a luta humana pelo socialismo e pela igualdade.
O Eu nunca vai anular totalmente o coletivo!
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
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