quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Artigo do Blog Professor Tim sobre a explicação lógica e antropológica para a expressão os opostos se atraem na raça humana.

Sentidos antropológicos da teoria de que os opostos se atraem ou explicação de que o ser humano busca se complementar no outro!
A materialização do tradicional ditado popular ("os opostos se atraem"), pelo menos na hagiografia católica franciscana, partiu de São Francisco. São Francisco cantou em prosa e verso o casamento do Irmão Sol com a Irmã LuaA imagem pode conter: 1 pessoa, texto como símbolo maior dos dois astros da mesma galáxia da Terra.
Luz do Sol e as trevas da Lua. O Céu. O inferno.
Em outras palavras.
Isso, no mesmo sentido mas humano, se concretiza no casamento de um europeu branco com uma índia brasileira. O europeu fugindo do frio gelado da Europa e a índia brasileira querendo fugir do tropicalismo calorento para esquiar no friozinho das neves da Europa.
O gigante, seja europeu ou não, pode se juntar com uma anã, brasileira ou não. O gigante pensando que é muito melhor ser anão, pequeno, do que ter gigantismo. E a anã cansada de sofrer bulling, de ser apelidada, de inventarem piadas, de mangarem do seu tamanho.
Buscando, também, filhos que não sejam nem gigantes e nem anões.
Tem o rico que decide largar tudo na favela porque tem riqueza material mas não tem felicidade interior. E o favelado que vai morar nos bairros ricos porque só tem felicidade interior, mas não tem dinheiro.
Ambos buscando um meio termo entre felicidade e dinheiro.
Tem católico que virou evangélico neopentecostal para puder realizar os mesmos milagres de Cristo pela intervenção do Espírito Santo. E tem evangélico que virou católico porque é fã do ritual e sempre sonhou fazer parte do clero católico e de sua ritualística milenar.
O rio ganha força na queda, toda mulher sonha com os poderes masculinos, a noite escura traz o dia claro, pelo santo se beija o altar, não há males que não tragam o bem, o inimigo de hoje pode ser o amigo de amanhã.
Na política ideológica, por ex., o político de Direita governa sempre com ações de Esquerda, idem para o político esquerdista que governa sempre: direita, volver!
As nações, para se complementarem, vivem copiando e imitando umas as outras. A China copia os Estados Unidos que copia a Rússia que tenta imitar a todos.
É o difusionismo da complementaridade humana.
Ou ainda: o médico/a que se apaixona pelo paciente terminal, a advogada que se casa com seu réu/cliente, a psicóloga freudiana apaixonada por seu paciente no divã.
Sempre vai haver a teoria antropológica de que os opostos se atraem buscando a complementação e a busca da felicidade ante a infelicidade da incompletude.
Desde as cavernas até os dias atuais!
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Autor do artigo: Professor Tim é cientista político e blogueiro!

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