Editorial chamando de tribunal de exceção a prisão preventiva de João de Deus pelo estado totalitário laico!

Editorial: Tribunal de exceção do Estado totalitário laico contra João de Deus!

A Prisão preventiva (sem prazo de vencimento) contra o líder espiritual João de Deus (um dos mais populares médium do Brasil), banalizando a ferramenta processual citada, ocorrida ontem (domingo), em Goiás, com base apenas em depoimentos secretos em que os advogados do réu não tiveram acesso, configura um tribunal de exceção do estado totalitário laico (aparelho policial, MP e outros) contra uma liderança do campo divino e espiritual.

Um tribunal de exceção a prisão do médium João de Deus, porque os depoimentos apenas registram fatos ou suspeitas de supostos crimes sexuais/assédios/estupros ocorridos há cerca de 20 ou 30 anos. Acusações que, do ponto de vista jurídico e constitucional, não podem ser mais apuradas ou investigadas, por conta da prescrição ou vencimento delas.

Outra coisa. João de Deus, muitas vezes quando estava com as supostas vítimas, poderia está fora de si. Incorporado em entidades do mundo sobrenatural, que não podem criminalizadas por não serem humanas ou materializadas. Não há nada nos códigos (penal/processual) que fale em indiciamentos ou abertura de inquéritos ou processos contra entidades espíritas desencarnadas ou espíritos obsessores do Kardecismo ou da Umbanda.

Daí que a decretação da sua prisão, hoje recolhido ao Sistema Prisional de Aparecida de Goiânia, por pressão do jornalismo protestante da Globo e da Record, é totalmente ilegal e inconstitucional, dada a condição dele ser réu primário, ter endereço fixo, ser uma liderança espiritual-religiosa e ter mais de 70 anos.

Deve ter algum interesse poderoso de multinacionais ou de inimigos religiosos de João Deus, que fez de Abadiânia uma das cidades mais desenvolvidas de Goias, na sua prisão. Baseadas apenas em depoimentos de mulheres supostamente abusadas, inclusive, uma das denunciantes, segundo ele, seria prostituta.

Não se quer aqui defender João de Deus das agraves acusações de crimes sexuais, caso sejam verdades, ele passaria a ser João do Cão, mas apenas cobrar um processo legal e justo contra ele,.

Dentro do preconiza o Estado Democrático de Direito de Direito da ampla defesa e do contraditório -como preconiza a nossa legislação pátria.

E não um tribunal de intolerância laica contra as religiões e lideranças espirituais, que não podem, por uma tese jurídica, de fatos jurídicos materiais.

Não acontecendo nada disso.

Acontecendo apenas um tribunal de exceção!

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Editorialista: Professor Tim é cientista político e blogueiro!