Trata-se de uma pergunta populista da política crateuense, exigindo resposta/s populistas fugindo da racionalidade política. O certo é que o gesto do pré-candidato a prefeito de Crateús pelo Partido da República (PR), Dr. Rogério Bonfim, de distribuir quase 4 toneladas de peixe na Semana Santa, teve grande repercussão política e social.
- E a pergunta acima quer saber até que tal populismo de Rogério Bonfim seria forte na disputa pela Prefeitura de Crateús -cidade sempre dominada por populistas populares como Antonio dos Santos e Zé Maria Pedreiro. Lógico que seu populismo, pelo menos o do contato pessoal e da oratoria, ainda está muito longe dos dois.
Mas ele conseguiu ganhar espaço no vazio político de Crateús, diante de uma gestão fraca e de um prefeito sem carisma -como é Marcelo Machado. Ao multiplicar os peixes, como fez Jesus nas Bodas de Caná, não deixa de ter turbinado sua pré-candidatura a prefeito -embora não achei correto a distribuição de um panfleto pisciano
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O certo era sua presença real e concreta, até mesmo ajudando a distribuir os peixes. Cairia melhor no figurino do populismo clássico.
Até porque há em Crateús uma grande massa de pessoas pobres e miseráveis. Crateús é tão pobre e miserável quando os lugares mais pobres do Chifre da África. As periferias crateuenses são verdadeiros bolsões miseráveis da extrema pobreza.
O que tem muito em Crateús é militarização.
Territórios férteis para populistas, tipo Rogério. Mas ele não pode ficar apenas nisso. Tem que fazer uma prefeitura paralela. Tem que atender demandas materiais e as necessidades das pessoas pobres de Crateús, visando tornar seu nome mais conhecido e mais competitivo.
Uma medida boa seria patrocinar campeonatos de futebol na sede e no interior. Custear despesas médicas, hospitalares e medicamentosas para pacientes sem condições. Financiar viagens de turismo dos estudantes crateuenses.
Ação que o tornaria mais forte do que apenas ficar na demagogia barata, no proselitismo eleitoreiro, a manipulação pelo estômago e desova piscina eleitoreira das massas crateuenses -como bem definiu o intelectual consagrado Montezuma Sales.
Mas ele precisa ser mais político. Tem que procurar os principais líderes da oposição crateuense, como são os casos de alguns ex prefeitos e do deputado Carlos Felipe. Ou procurar se aproximar das associações, do movimento sindical e de importantes entidades -como a OAB e a Frente Social Cristã.
O certo é que Rogério se consolidou como uma alternativa política em Crateús.
Falta só acertar mais no populismo social e político!
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Autor: Professor Tim é cientista político e blogueiro!
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